segunda-feira, 5 de abril de 2010

AS RAZÕES DE ALANIS PARA CORRER MARATONAS



A estrela de rock fala sobre seu estilo de vida sem rock ´n´roll enquanto treina para sua primeira maratona


P. Conte-me a respeito do treinamento para a maratona?
R. Venho fazendo um tanto de diferentes treinamentos cruzados e de kickboxing e Capoeira e kite surf, e eu estou realmente de volta para o que eu considero a meu ser atlético original. E enquanto eu estava fazendo isso, eu me senti em grande forma para fazer o que eu sempre quis correr uma maratona. Já fiz alguns triátlons ao longo dos anos e apenas pensei que era hora de correr uma maratona. Eu acho que não teria sido capaz de me comprometer com os treinos a menos que tivesse sido impulsionada com algum tipo de serviço. Se a minha estrela da Belém é algum tipo de serviço, então eu sinto que se pode avançar através de alguns momentos mais difíceis. Eu decidi fazê-lo em nome da National Eating Disorders Association. Eu acho que não há melhor maneira de convidar um ser humano a ver o seu corpo de forma diferente do que os convidando para serem atletas, por reverenciar um corpo como um instrumento ao invés de apenas um enfeite. É uma maneira realmente grande para reorientar como você vê o seu corpo, para que você possa vê-lo como esta incrível máquina imponente que você precisa alimentar bem para que ele funcione.

P. Você está levantando dinheiro para a caridade? Está conseguindo patrocinadores?
R. Eu estou apenas alcançando conhecimento. Eu estarei colocando um link no meu site e, para as pessoas independentemente do quanto que quiserem contribuir, vou convidá-los a fazê-lo. Mas é realmente só para sensibilizar, não ao contrário do que você e eu estamos fazendo agora. Eu sempre senti que é uma coisa incrivelmente poderosa, especialmente para as mulheres jovens, para capitalizar sobre sua coordenação e sua força. É uma coisa muito estimulante sentir-se poderosa em seu corpo.

P. Qual é o nome da maratona para a qual você está treinando?
R. É a Bizz Johnson Maratona. É cerca de uma hora fora de San Francisco. É uma corrida de trilha. Meu irmão gêmeo Wade e eu realmente decidimos que queríamos correr, na mesma semana, o que não é muito incomum para nós, porque somos muito telepáticos. Definitivamente temos essa coisa de gêmeos. Nos cinco dias, enviamo-nos e-mails dizendo: "Vamos correr juntos uma maratona." Ele é 12 minutos mais velho que eu e, aparentemente, estamos correndo uma maratona juntos. Nós literalmente não tínhamos falado sobre isso nenhuma vez e de repente chegamos a isto. Ele fez algumas pesquisas. Nós estávamos investigando o Big Sur Marathon. Esse é um dos meus lugares favoritos no planeta. Mas então ele descobriu a Bizz Johnson e me disse que realmente queria fazer uma que não fosse em concreto. Então, eu, claro, aproveitei a idéia, por ser um pouco mais suave para os meus joelhos.

P. Como o treinamento para a maratona se compara com os triatlons que você fez no passado?
R. Realmente, distinguir o que significa “stamina” versus a resistência. É realmente sobre como eu me sinto na minha cabeça e vendo os fluxos e refluxos de níveis de energia e como o alimento afeta diretamente a minha força ou meu sono. Com o triatlon, as versões menores do que eu estava fazendo, eu poderia passar por ela, independentemente do que meu estado de um determinado dia. Para o treinamento de maratona, especialmente algumas corridas mais longas - tenho uma corrida de 20 quilômetros amanhã - eu tenho que levar isso em consideração com umas 48 horas de antecedência. Eu tenho que me certificar de dormir o suficiente. Eu tenho que ter certeza que estou comendo corretamente. É apenas uma programação maior para mim.

P. Eu li que você se tornou uma vegetariana ano passado, por razões de saúde. Você ainda é uma vegetariana?
Eu sou vegetariana cerca de 90 por cento. Acho que o vegetarismo é realmente bem adequado para a formação, pelo menos para mim de qualquer maneira.

P. Como assim?
R. Há clareza na maneira como eu como agora. Estou muito mais em sintonia com meu corpo, então agora que estou tão em sintonia pelo fato de ter me tornado uma semivegetariana, posso dizer que alimentos afetam os níveis de energia. Posso dizer que quando eu fui comer principalmente alimentos ricos em nutrientes ou eu posso dizer quando meus níveis glicêmicos estão distribuídos. A desintoxicação e o vegetarismo realmente me permitiram entrar em sintonia com as sutilezas de como o alimento afeta o meu corpo. Realmente contribuiu especialmente para o treinamento. Eu me sinto como se eu fosse uma cientista louca.

P. Que tipos de alimentos funcionam melhor para você?
R. Couve é minha melhor amiga. Eu como salada de couve. Coloco couve nas minhas vitaminas, couve na minha sopa. Couve, couve, couve. Eu me sinto como Popeye. Eu adoro. Definitivamente necessito de variedade ou me sinto totalmente enjoada, assim tenho que misturar com diferentes molhos e tahine e tudo o mais.

P.Você pode me falar sobre o livro que está escrevendo?
R. É um livro que pode ser lido de uma maneira não linear se você quiser, mas bem linear também. Fala tudo acerca de saúde, bem estar, auto-cuidado, um monte de filosofia, psicologia, piadas,ensaios, humor e piadas de autodepreciação e tonelada de fotos de minhas viagens. É uma espécie de rascunho de filosofia, realmente.

P. Está direcionado especificamente para mulheres ou sobre imagem corporal?
R. Não. Eu diria que se há alguma pessoa a quem estou me dirigindo, é a pessoa como eu sensível e criativa.

P. Você vai incorporar a corrida no livro?
R. Penso que sim. Estarei com certeza falando desta maratona e mostrando a foto dela. Gosto de imaginar que será um final de semana muito excitante.

P. Quando é a maratona?
R. 11 de outubro.

P. Isto não está tão longe!
R. Sim. Estou morrendo de medo. (Risadas)

P. Você está?
R. Estou aterrorizada, mas estou sempre aterrorizada. Isto nunca me parou.

P. Será que sua família virá para incentivar você e seu irmão?
R. Acredito que sim. Estaremos convidando-os todos e os nossos amigos mais próximos. Estive lendo muito sobre o treinamento de maratona, obviamente. Eles estão dizendo que não é uma idéia terrível de ter pessoas te encontrando ao longo do caminho e correr um pouco com você. Não seria isto demais? Mas eu tenho que ser capaz de me reservar o direito de dizer a eles que não posso falar agora.

P. O seu irmão está na verdade treinando com você em LA ou está treinando em outro local?
R. Nós nos encontramos no Havaí. Eu apenas fiz um Yoga avançado intensivo com Eddie Modestini e Nicki Doane, no Havaí. Então meu irmão e eu fizemos um treinamento juntos lá. Mas ele vive em Vancouver, e eu moro aqui em LA. Mas apoiamos um ao outro e estimulamo-nos online. E nos falamos por telefone e, quando nós nos encontramos sempre corremos juntos.

P. Como vocês se motivam a longa distância?
R. Ficamos muito excitados e animados quando fazemos nossas corridas longas. Ele vai chegar em casa e vai dizer ", eu fiz 16km," e eu sou como, "demais!!" Para mim, está se transformando em uma experiência comunitária porque eu tenho alguns amigos aqui que estão fazendo isso comigo também. É uma façanha para o corpo. E fazendo treinamento de força um pouco de yoga tem sido incrível e apenas fazendo com outras pessoas. Eu não acho que eu poderia fazer isso sozinha. Eu não acho que eu poderia fazê-lo. Eu não sou muito do tipo isolador e, quando eu faço isolado, me sinto menos capacitado.

P. Antes que me esqueça, quando é que o livro que você mencionou sai e qual o título?
R. Eu provavelmente vou continuar escrevendo até o final do ano, assim imagino que para o fim de 2010 seria um bom palpite.

P. Você não tem um título ainda?
R. Não. Eu tenho alguns deles girando, mas nada que tenha “conectado”.
Qual é a sua forma preferida de relaxar após uma corrida longa?
Eu sou um grande fã de uma soneca, especialmente depois de uma corrida longa. Acho que a recuperação é um aspecto importante do treinamento. Então, se eu posso trabalhar dentro de uma hora de tempo livre após a minha corrida, eu vou fazer isso. Tenho futons ao redor de toda a casa. Cochilar está perto do sublime para mim, então eu tenho futons e fora da sala e andar no meu apartamento. Eu vivo como que comunitariamente, por isso há futons em toda parte. Eu tenho essa janela de 25 minutos, onde eu preciso de comer ou beber algo que tenha um super alto índice glicêmico depois de uma corrida super difícil, e então eu como a cada duas horas, pelo menos. Há sempre uma boa comida.

P. Aposto que seus amigos adoram porque eles sempre podem aparecer quando quiserem.
R. Nós despencamos em frente à lareira ou em qualquer lugar que encostamos. Alongamento, obviamente e o gelo que se tornou meu melhor amigo, que não é a primeira coisa que eu poderia imaginar, mas o gelo tem sido enorme.

P. Você tem feito Weeds e você viaja um bocado. Você teve algum parceiro celebridade?
R. Não. As celebridades com quem circulo pensam que sou louca. Eu estava no Havaí, fazendo um intensivo de yoga e aprendendo como surfar de kite, treinando para a maratona, por isso a maioria dos comentários que recebo de pessoas que não estão fazendo a maratona é que eles pensam que eu sou um pouco louca.

P. Éeeeeh, espera um minuto. Você é uma estrela do rock. Você não deveria estar usando toneladas de drogas e ficando acordada até tarde e festejando?
R. Yeah. Eu tenho uma filosofia que inclui o tipo MANTENDO O EQUILIBRIO. Nada de "com moderação" para mim. Há muito cuidado, mas eu ainda festejo e incluo um pouco de deboche e algumas indulgências porque tenho que fazer. Eu não quero que isso se transforme em outra oportunidade para a auto-flagelação. É esse milagre de um talento incrível, mas eu não quero ir tão ao extremo em termos de estilo de vida.

P. Qual o seu jeito favorito para se divertir e festejar?
R. Algumas vezes me permito um vinho tinto e é divertido fumar uma marijuana com finalidade médica de vez em quando. Adoro fazer martinis para meus amigos, sentar junto a lareira e ficar por lá. Algumas vezes saio para dançar, mas muito disto é para convívio social, Viagens pela estrada também são sempre boas.

P. Você foi a alguma das grandes corridas recentemente, enquanto você estava fora da cidade?
R. Yeah. Corrida no Havaí foi muito profunda. Eu fiz um monte de corridas longas em Big Sur. Estes dois lugares seriam provavelmente meus favoritos, e então eu fiz algumas corridas surpreendentes em esteiras. O que é grande sobre uma esteira é que você pode exercitar ao lado de qualquer um, independentemente de todos os ritmos, porque você está indo em qualquer ritmo enquanto conversa com todas aquelas pessoas que estão em ritmos diferentes. Eu meio que gosto disto também devido em parte ao papo.

P. Onde você correu no Havai?
R. Maui e Paia. Eu estava correndo tanto na praia quanto no curso de yoga com MayaYoga. Eddie and Nikki são 2 dos grandes professores de ioga atualmente, em minha opinião, então me sinto honrada em ser uma de suas alunas.

P. A ioga ajuda a sua corrida?
R. Ioga abre completamente meus quadris e alonga meus flexores dos quadris e meus flexores da coxa e a prática por si ajuda-me a ser super presente , vigilante e cuidadosa. Eu me lembro de estar em uma aula de ioga e na manhã seguinte eu estava correndo uma meia maratona e eu simplesmente voei. Ioga simplesmente relaxa, solta tudo e cuida de qualquer tensão para mim.

P. Você corre sozinha ou com algum companheiro?
R. Eu corro com Leah. Ela agora cozinha para mim e está fazendo todo o treinamento comigo. Nós trabalhamos juntos por um tanto de anos. Ela sempre foi uma grande corredora. Isto foi a parte da inspiração. Estamos correndo um tanto juntas, não treinando para uma maratona,mas se mantendo em forma juntas, ela sempre foi muito rápida. Assim ela foi minha guru de um jetio, e sempre pretendo chegar a correr rápido como ela. Então quando construiu stamina e resisitência depois de um tempo, eu estava lájunto com ela. Foi assim que começou.

P. Você já bateu o tempo dela?
R. Nós tentamos não nos tornarmos tão competitivas. Ambas estamos rápidas, de acordo com nossos padrões, naturalmente. Ela é barra pesada.

P. O que faz você curtir corrida em Maui?
R. É muito difícil não ficar saudável em Maui. A alimentação é fantástica. Eu sempre me sinto consumida pelo final do dia. Estava em frente ao mar. O estilo de vida lá é muito relaxante e fisicamente cuidado. È como se fosse feito para assim ser. E a razão para ir até lá em primeiro lugar foi para aprender o kite surf e fazer ioga. A orientação de toda a viagem foi para cuidar do corpo. E o Havaí é um dos lugarse mais bonitos. Eu adoro o por do sol e o ar eo céu. É impressionante.

P. Alguma grande mania sobre outros corredores que deixa você furiosa?
R. Eu me tornei uma, então estou me julgando. Os corredores com quem estou correndo são em geral pessoas muito engraçadas, assim não tenho ninguém tão irritante. Depois que eu conhecer uns 150 mil, talvez eu tenha uma opinião diferente.

P.Qual é a sua música favorita para correr?
R. Há um monte de canções realmente inacreditáveis que eu realmente gosto de ouvir ao correr, por isso vou mandar isso para você. Eu ficaria muito honrada em saber que seus leitores estavam correndo para ela também, porque, para mim, executando a música que levanta minhas vibrações, mesmo liricamente, é tão importante para mim. Há uma vulnerabilidade quando estou correndo. Eu me sinto como solo fértil, como quando eu estou me exercitando, assim o que estou ouvindo quase me leva a este mesmo patamar de importância. Não posso ouvir música ou de letras que me frustram ou que não estão na minha sintonia porque fico um pouco assustada e tenho que mudar de música de imediato

P. Então, qual parte do corpo dói mais depois que termina uma corrida?
R. Eu diria que o meu joelho direito, nesta semana, mas cada semana é uma parte diferente. Depois de algumas corridas, meu tendão vai doer. Meu tornozelo vai doer. Mas muito disso é também comer de uma forma que reduz a inflamação. Às vezes você tem que balancear o ibuprofeno, mas quanto mais longe vai a corrida, o mais importante é sentar em um banho de gelo para conseguir que a inflamação baixe. Há um monte de livros por ai. Há um livro de Mark Hyman. Seu livro é chamado Ultra Metabolismo e ele fala muito sobre o antiinflamatório nesses livros e há um monte de coisas na internet, um monte de informações sobre como comer em uma maneira muito antiinflamatória. Agora, eu estou obcecada com antiinflamatório porque meus joelhos e tornozelos estão sempre inflamados.

P. Mas você realmente toma um banho de gelo?
R. Yeah. Dizem que para cada milha você deve ficar um minuto em gelo, assim que eu venho fazendo isso. Não é muito agradável, mas você se acostuma. É rápido. Entra e sai.

P. A corrida te inspira a escrever as músicas?
R. Ela me inspira devido a tantas músicas que ouço, enquanto eu estou treinando, então sim, definitivamente.

P. Como foi que inspirou suas letras? Mudou a maneira como você escreve?
R. Há um grande fortalecimento que alcanço ao correr, não só das endorfinas mas acho que apenas por ser uma atleta e uma corredora. Sendo uma corredora, para mim, tornou se impossível estar deprimida. Se alguma vez eu estou passando por algo emocional e só sair para uma corrida, você pode ter certeza que eu vou voltar com clareza e força. E isso é enorme! Eu tenho lutado com altos e baixos de depressão e euforia toda a minha vida. Assim, para confiar na corrida desta maneira, foi uma dádiva de Deus para mim.

P. Você corria na escola ou quando você era mais jovem?
R. Eu nunca fui a corredora das rápidas em criança, assim eu ficava mais no vôlei e basquete, ping-pong, badminton. Eu era ativa no esporte enquanto crescia, mas nunca corri. Eu fui uma corredora das boas por um par de anos. O treinamento para isto - sete dias por semana, às cinco da manhã - foi intenso. Oh meu Deus!

P. Sente isso de novo?
R. Sim, sinto. Mas, felizmente, posso levantar um pouquinho mais tarde. Eu tive que deixar alguns horas do rock n´roll enquanto treinava para a maratona. Graças a Deus, eu não estou em turnê. Não seria possível!

P. Termine esta sentença. Carbo-carregamento para mim é ...
R. Se eu tiver que fazer uma carbo-carga, provavelmente eu comeria todas as massas de trigo integral com molho de tomate que eu mesmo ia fazer. Eu realmente gosto do meu pão de centeio com meu queijo vegetariano e enrolados. Wraps de trigo integral, 4:9 de Ezekiel, macarrão de trigo integral, pão de centeio, esses são os meus favoritos, se esta é a finalidade.

P. Como você se fortalece psicologicamente para uma corrida longa?
R. Às vezes eu não faço nada. Às vezes, correr é a última coisa no mundo que eu quero fazer, mas é só amarrar os cadarços do tênis, vestir um sutiã justo, e sair por aí como um robôzinho. Muitas vezes, os primeiros cinco ou 10 minutos de corrida são insuportáveis para mim. É como se espremer através de um escorredor de metal, sabe? E mentalmente também. Depois, quando eu entro no fluxo, o meu ritmo ajusta e vai indo, então eu estou na zona. Mas é raro que eu esteja prestes a sair para uma corrida e fique pulando de alegria para fazê-lo.

P. Quando você acorda e você só quer silenciar o despertador, como você se motiva para se movimentar?
R. Bem, a maratona em si. Se eu não treinar, não vou ser capaz de terminar. Então, a vergonha me motiva vergonha, vergonha iminente potencial! E também fazendo em nome dos transtornos alimentares é um enorme motivo, porque se eu estou fazendo isso em nome deles, eu realmente quero ser responsável e aparecer. Então, também, treino com os parceiros. Eu não deixo os meus parceiros de treinamento escapar correndo, se não podem fazê-lo e certamente eles não me deixariam fugir, assim ter um parceiro de treinamento é tudo para mim.

P. Tem alguém que te tira da cama?
R. Não. Ta brincando!

P. Por que você escolheu transtornos alimentares para focar a maratona? Existe uma razão que está perto de seu coração?
R. Yeah. Lutei com transtornos alimentares, especialmente na minha adolescência, e da dependência alimentar e comer emocionalmente. Eu tive um relacionamento com todos os que eu mesmo. É muito pessoal. E eu tenho notado quando eu trato o meu corpo como um instrumento ao invés de um enfeite, a minha relação com o alimento muda completamente, porque eu ver o alimento como este combustível realmente romântico. Eu certamente quero aproveitar a minha comida, mas eu vejo mais como combustível que acontecer para desfrutar versus apenas uma maneira para que eu dormentes os meus sentimentos ou a espiral descendente em ser viciado em comida. É legal que se transformou um círculo completo onde você está educando pessoas para tomarem conta de si.É mesmo. É realmente excitante porque eu etou aprendendo a medida que sigo. Não é como se eu tivesse percebido há 15 anos e agora estou fazendo. Eu percebi isto agora, por isto é demais.

P. Você tem uma ambição de longo prazo?
R. Tenho razões para acreditar que esta não será a única maratona que eu faço. É incrível fazer isso, e eu provavelmente vou fazer umas outras mais, com certeza.

P. Existe alguma que você aspira?
R. Eu realmente quero fazer Big Sur. Isso é uma bem grande para mim. É de menos prestígio que a Maratona de Los Angeles ou a Maratona de Boston. É mais a experiência de fazê-la. E o fato de eu convidar todos os meus amigos para o meu lugar favorito no planeta para apoiar-me, seria ótimo.

P. O que você tem para o jantar na noite anterior a uma corrida longa?
R. Eu como a cada duas horas, então hoje eu provavelmente vou comer uma enorme salada, de couve e uma sopa com espinafre e tofu e legumes. Realmente, a ordem vai meio que compulsivamente par o meu cérebro é de verduras, feijão, nozes, frutas. Então eu jogo um pouco de queijo vegetariano aqui e ali e, por vezes, um copo de vinho só para me manter um pouco sã e equilibrada. Eu vou comer isso e às vezes eu vou tomar um iogurte de soja ou mesmo um iogurte batido com algumas frutas nele e nozes. Eu tento manter me EQUILIBRANDO. Enquanto for delicioso, quero me inscrever!

P. Você está me deixando com fome ... Você tem um herói para correr?
R. Não. Eu tenho um monte de heróis de condicionamento físico. Jackie Warner, com quem eu trabalho aqui e ali, e Gabrielle Reece. Apenas as mulheres que são realmente atléticas e correndo atrás, são muito inspiradoras para mim.

P. Em quanto tempo você espera terminar a maratona?
R. Se eu terminar entre 4 horas e 4:40, serei uma mulher feliz.

Entrevista concedida a Dana Meltzer Zepeda
Publicada na edição January 2010 Runner´s World

Texto traduzido por Julieta Ueta.

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