terça-feira, 30 de março de 2010

CLASSIFICAÇÃO ATC S SISTEMAS SENSORIAIS V VÁRIOS

Código ATC S
S01 Produtos oftalmológicos
S01A Anti-infecciosos
S01B Agentes anti-inflamatórios
S01C Anti-inflamatórios e anti-infecciosos associados
S01E Preparados antiglaucomatosos e mióticos
S01F Midriáticos e cicloplégicos
S01G Descongestionantes e antialérgicos
S01X Outros produtos oftalmológicos
S02 Produtos otológicos
S02A Anti-infecciosos
S02C Corticosteróides e anti-infecciosos associados
S02D Outros preparados otológicos
S03 Produtos oftalmológicos e otológicos


Código ATC V
V01 Alergéneos
[editar] V01A Alergéneos
[editar] V01AA Allergen extracts
V01AA01 Penas
V01AA02 Pólen de grama
V01AA03 Poeira
V01AA04 Fungo de mofo e Fungo de fermento
V01AA05 Pólen de árvore
V01AA07 Insectos
V01AA08 Comida
V01AA09 Têxteis
V01AA10 Flores
V01AA11 Animais
V01AA20 Vários

V03 Restantes produtos terapêuticos
V04 Agentes de diagnóstico
V04B Testes da urina
V04C outros agentes de diagnóstico
V06 Nutrientes gerais
V06A Formulações dietéticas para tratamento da obesidade
V06B Suplementos proteicos
V06C Fórmulas infantis
V06D Outros produtos nutritivos
V07 Restante produtos não terapêuticos
V08 Meios de contraste
V08A Meios de contraste aos raios-X, iodados
V08B Meios de contraste aos raios-X, não iodados
V08C Meios de contraste para ressonância magnética
V08D Meios de contraste para ultrassons
V09 Radiofármacos de diagnóstico
V09A Sistema nervoso central
V09B Esqueleto
V09C Sistema renal
V09D Sistema hepático e reticulo-endotelial
V09E Sistema respiratório
V09F Tiróide
V09G Sistema cardiovascular
V09H Detecção de inflamação e infecção
V09I Detecção de tumor
V09X Outros radiofármacos de diagnóstico
V10 Radiofármacos terapêuticos
V10A Agentes anti-inflamatórios
V10B Paliação da dor ("Bone seeking agents")
V10X Outros radiofármacos terapêuticos
V20 Pensos cirúrgicos


*a traduzir

CLASSIFICAÇÃO ATC P ANTIPARASITÁRIOS R RESPIRATÓRIO

Código ATC P
P01 Antiprotazoários
P01A Medicamentos contra a amebiase e outras doenças por protozoários
P01B Antimaláricos
P01C Medicamentos contra a leishmaniose e a tripanossomíase
P02 Anti-helmínticos
P03 Ectoparasitocidas, incluindo escabicidas, insecticidas e repelentes

Código ATC R
R01 Preparados para uso nasal
R01A Descongestionantes e outros preparados nasais para uso tópico
R01B Descongestionantes nasais para uso sistémico
R02 Preparados para uso faríngeo
R03 Antiasmáticos
R03A Adrenérgicos para inalação
R03B Outros antiasmáticos para inalação
R03C Adrenérgicos para uso sistémico
R03D Outros antiasmáticos para uso sistémico
R05 Preparados contra a tosse e resfriados
R05C Expectorantes, excluindo associações com supressores da tosse
R05D Supressores da tosse, excluindo associações com expectorantes
R05F Supressores da tosse e expectorantes associados
R05X Outros preparados associados para o resfriado
R06 Anti-histamínicos para uso sistémico
R07 Outros produtos para o aparelho respiratório

CLASSIFICAÇÃO ATC N SISTEMA NERVOSO

Código ATC N
N01 Anestésicos
N01A Anestésicos gerais
N01B Anestésicos locais
N02 Analgésicos
N02A Opiáceos
N02B Outros analgésicos e antipiréticos
N02C Preparados antienxaqueca
N03 Antiepilépticos
N04 Antiparkinsónicos
N04A Agentes anticolinérgicos
N04B Agentes dopaminérgicos
N05 Psicolépticos
N05A Antipsicóticos
N05B Ansiolíticos
N05C Hipnóticos e sedativos
N06 Psicoanalépticos
N06A Antidepressivos
N06B Psicoestimulantes
N06C Psicolépticos e psicoanalépticos em associação
N07 Outros medicamentos do sistema nervoso
N07A Parasimpaticomiméticos
N07B Agentes antitabágicos
N07C Preparações antivertiginosas
N07X Outros medicamentos do sistema nervoso

CLASSSIFICAÇÃO ATC M MUSCULAR OSSEO

Código ATC M
M01 Anti-inflamatórios e anti-reumáticos
Ver artigo principal: Código ATC M01

M02 Produtos tópicos para dores articulares e musculares
M03 Relaxantes musculares
M03A Relaxantes musculares de acção periférica
M03B Relaxantes musculares de acção central
M04 Preparados antigotosos
M05 Medicamentos para tratamento de doenças ósseas
M09 Outros medicamentos para perturbações do sistema músculo-esquelético



Código ATC M01
1 M01A Anti-inflamatórios e anti-reumáticos não esteróides
1.1 M01AA Butilpirazolidinas
1.2 M01AB Derivados do ácido acético e substâncias relacionadas
1.3 M01AC Oxicams
1.4 M01AE Derivados do ácido propiónico
1.5 M01AG Fenamatos
1.6 M01AH Coxibs
1.7 M01AX Other anti-inflammatory and antirheumatic agents, non-steroids
2 M01B Anti-inflammatory/antirheumatic agents in combination
2.1 M01BA Anti-inflammatory/antirheumatic agents in combination with corticosteroids
2.2 M01BX Other anti-inflammatory/antirheumatic agents in combination with other drugs
3 M01C Specific antirheumatic agents
3.1 M01CA Quinolinas
3.2 M01CB Gold preparations
3.3 M01CC Penicilamina e agentes similaress
3.4 M01CX Other specific antirheumatic agents


[editar] M01A Anti-inflamatórios e anti-reumáticos não esteróides

[editar] M01AA Butilpirazolidinas

M01AA01 Fenilbutazona
M01AA02 Mofebutazona
M01AA03 Oxifenbutazona
M01AA05 Clofezona
M01AA06 Cebuzona
M01AA07 Aceclofenaco

[editar] M01AB Derivados do ácido acético e substâncias relacionadas

M01AB01 Indometacina
M01AB02 Sulindac
M01AB03 Tolmetina
M01AB04 Zomepirac
M01AB05 Diclofenac
M01AB06 Alclofenac
M01AB07 Bumadizona
M01AB08 Etodolac
M01AB09 Lonazolac
M01AB10 Fentiazac
M01AB11 Acemetacina
M01AB12 Difenpiramida
M01AB13 Oxametacina
M01AB14 Proglumetacina
M01AB15 Cetorolac
M01AB16 Aceclofenac
M01AB17 Bufexamac
M01AB51 Indometacina, combinações
M01AB55 Diclofenac, combinações

[editar] M01AC Oxicams

M01AC01 Piroxicam
M01AC02 Tenoxicam
M01AC04 Droxicam
M01AC05 Lornoxicam
M01AC06 Meloxicam

[editar] M01AE Derivados do ácido propiónico

M01AE01 Ibuprofen
M01AE02 Naproxen
M01AE03 Ketoprofen
M01AE04 Fenoprofen
M01AE05 Fenbufen
M01AE06 Benoxaprofen
M01AE07 Suprofen
M01AE08 Pirprofen
M01AE09 Flurbiprofen
M01AE10 Indoprofen
M01AE11 Tiaprofenic acid
M01AE12 Oxaprozin
M01AE13 Ibuproxam
M01AE14 Dexibuprofen
M01AE15 Flunoxaprofen
M01AE16 Alminoprofen
M01AE17 Dexketoprofen
M01AE51 Ibuprofen, combinations
M01AE53 Ketoprofen, combinations

[editar] M01AG Fenamatos

M01AG01 Ácido mefenâmico
M01AG02 Tolfenamic acid
M01AG03 Flufenamic acid
M01AG04 Meclofenamic acid

[editar] M01AH Coxibs

M01AH01 Celecoxib
M01AH02 Rofecoxib
M01AH03 Valdecoxib
M01AH04 Parecoxib
M01AH05 Etoricoxib
M01AH06 Lumiracoxib

[editar] M01AX Other anti-inflammatory and antirheumatic agents, non-steroids

M01AX01 Nabumetone
M01AX02 Niflumic acid
M01AX04 Azapropazone
M01AX05 Glucosamine
M01AX07 Benzydamine
M01AX12 Glucosaminoglycan polysulfate
M01AX13 Proquazone
M01AX14 Orgotein
M01AX17 Nimesulide
M01AX18 Feprazone
M01AX21 Diacerein
M01AX22 Morniflumate
M01AX23 Tenidap
M01AX24 Oxaceprol
M01AX25 Chondroitin sulfate
M01AX68 Feprazone, combinations

[editar] M01B Anti-inflammatory/antirheumatic agents in combination

[editar] M01BA Anti-inflammatory/antirheumatic agents in combination with corticosteroids

M01BA01 Phenylbutazone and corticosteroids
M01BA02 Dipyrocetyl and corticosteroids
M01BA03 Acetylsalicylic acid and corticosteroids

[editar] M01BX Other anti-inflammatory/antirheumatic agents in combination with other drugs

[editar] M01C Specific antirheumatic agents

[editar] M01CA Quinolinas

M01CA03 Oxycinchophen

[editar] M01CB Gold preparations

M01CB01 Sodium aurothiomalate
M01CB02 Sodium aurothiosulfate
M01CB03 Auranofin
M01CB04 Aurothioglucose
M01CB05 Aurotioprol

[editar] M01CC Penicilamina e agentes similaress

M01CC01 Penicilamina
M01CC02 Bucilamina

[editar] M01CX Other specific antirheumatic agents

M01C Agentes anti-reumáticos específicos

CLASSIFICAÇÃO ATC L ONCOLÓGICOS IMUNOSSUPRESORES E IMUNOESTIMULANTES

Código ATC L
L01 Agentes antineoplásicos
L01A Agentes alquilantes
L01B Antimetabolitos
L01C Alcalóides de plantas e outros produtos naturais
L01D Antibióticos citotóxicos e substâncias relacionadas
L01X Outros agentes antineoplásicos
L02 Terapêutica endócrina
L02A Hormonas e agentes relacionados
L02B Antagonistas hormonais e agentes relacionados
L03 Imunoestimulantes
L04 Agentes imunossupressores

CLASSIFICAÇÃO ATC H HORMONIOS CORTICOSTEROIDES

Código ATC H
H01 Hormonas hipofisárias, hipotalâmicas e análogos
H01A Hormonas do lobo anterior da hipófise e análogos
H01B Hormonas do lobo posterior da hipófise
H01C Hormonas hipotalâmicas
H02 Corticosteróides para uso sistémico
H03 Terapêutica tiroidea
H03A Preparados tiroideus
H03B preparados antitiroideus
H04 Hormonas pancreáticas
H05 Homeostasia do cálcio
H05A Hormonas paratiroideias e análogos
H05B Hormonas antiparatiroideias


Código ATC J
J01 Antibacterianos para uso sistémico
J01A Tetraciclinas
J01B Anfenicois
J01C Antibacterianos beta-lactâmicos, penicilinas
J01D Outroa antibacterianos beta-lactâmicos
J01E Sulfonamidas e trimetoprim
J01F Macrólidos e lincosamidas
J01G Antibacterianos aminoglicosidos
J01M Antibacterianos quinolonas
J01X Outros antibacterianos
J02 Antimicóticos para uso sistémico
J04 Antimicobacterianos
J05 Antivirais para uso sistémico
J06 Imunosoros e imunoglobulinas
J06A Imunosoros
J06B Imunoglobolinas
J07 Vacinas
J07A Vacinas bacterianas
J07B Vacinas virais

CLASSIFICAÇÃO ATC D DERMATOLÓGICOS G GENITOURINÁRO

Código ATC D
D01 Antifúngicos para uso dermatológico
D01A - Antifúngicos para uso tópico
D01B - Antifúngicos para uso sistémico
D02 Emolientes e protectores
D02A - Emolientes e protectores
D02B - Protectores contra radiação UV
D03 Preparados para tratamento de feridas e úlceras
D04 Antipririginosos, incluindo anti-histamínicos, anestésicos
Ver artigo principal: Código ATC D04

D05 Antipsoriáticos
D05A - Antipsoriáticos para uso tópico
D05B - Antipsoriáticos para uso sistémico
D06 Antibióticos e quimioterapêuticos para uso dermatológico

D06A Antibióticos para uso tópico
D06B Quimioterapêuticos para uso tópico

D07 Corticosteróides, preparados dermatológicos
D07A - Corticosteróides simples
D07B - Corticosteróides,associação com outros anti-sépticos
D07C - Corticosteróides, associação com antibióticos
D07X - Corticosteróides, outras associações
D08 Anti-sépticos e desinfectantes
D10 Preparados antiacneicos
D10A - Preparados antiacneicos para uso tópico
D10B - Preparados antiacneicos para uso sistémico
D11 Outros preparados dermatológicos

Índice

[esconder]

1 D04A Antipririginosos, incluindo anti-histamínicos, anestésicos
1.1 D04AA Anti-histamínicos para uso tópico
1.2 D04AB Anestésicos para uso tópico
1.3 D04AX Outros antipririginosos


[editar] D04A Antipririginosos, incluindo anti-histamínicos, anestésicos

[editar] D04AA Anti-histamínicos para uso tópico

D04AA01 Thonzylamine
D04AA02 Mepyramine
D04AA03 Thenalidine
D04AA04 Tripelennamine
D04AA09 Chloropyramine
D04AA10 Promethazine
D04AA12 Tolpropamine
D04AA13 Dimetindene
D04AA14 Clemastine
D04AA15 Bamipine
D04AA22 Isothipendyl
D04AA32 Diphenhydramine
D04AA33 Diphenhydramine methylbromide
D04AA34 Chlorphenoxamine

[editar] D04AB Anestésicos para uso tópico

D04AB01 Lidocaína
D04AB02 Cinchocaína
D04AB03 Oxibuprocaína
D04AB04 Benzocaína
D04AB05 Quinisocaína
D04AB06 Tetracaína
D04AB07 Pramocaína

[editar] D04AX Outros antipririginosos


Código ATC G
G01 Anti-infecciosos e anti-sépticos ginecológicos
G01A Anti-infecciosos e anti-sépticos,excluindo associações com corticosteróides
G01B Anti-infecciosos e anti-sépticos em associação com corticosteróides
G02 Outros preparados ginecológicos
G02A Oxitócicos
G02B Contraceptivos para uso tópico
G02C Outros preparados ginecológicos
G03 Hormonas sexuais e moduladores do sistema genital
G03A Contraceptivos hormonais para uso sistémico
G03B Androgénios
G03C Estrogénios
G03D Progestagénios
G03F Progestagénios e estrogénios em associação
G03G Gonadotrofinas e outros estimulantes da ovulação
G03H Antiandrogénios
G03X Outra hormonas sexuais e moduladores do sistema genital
G04 Medicamentos urológicos
G04A Anti-sépticos e anti-infecciosos urinários
G04B Outros medicamentos urulógicos incluindo antiespasmódicos
G04C Medicamentos usados na hipertrofia benigna da próstata

CLASSIFICAÇÃO ATC B SANGUE C CARDIOVASCULAR

Código ATC B
B01 Medicamentos antitrombóticos
B02 Anti-hemorrágicos
B02A - Antifibrinolíticos
B02B - Vitamina K e outros hemostáticos
B03 Preparados antianémicos
B03A - Preparados de ferro
B03B - Vitamina B12 e ácido fólico
B03X - Outros preparados antianémicos
B05 Substitutos do sangue e soluções de perfusão
B05A - Sangue e produtos relacionados
B05B - Soluções I.V.
B05C - Soluções irrigantes
B05D - Dialíticos peritoniais
B05X - Aditivos de soluções I.V.
B05Z - Hemodialíticos e hemofiltratos
B06 Outros produtos hematológicos



Código ATC C
C01 Terapêutica cardíaca
C01A Glicosidos cardíacos
C01B Antiarrítmicos, classe I e III
C01C Estimulantes cardíacos, excluindo glicosidos cardíacos
C01D Vasodilatadores usados em doenças cardíacas
C01E Outros preparados cardíacos
C02 Anti-hipertensores
C02A Antiadrenérgicos de acção central
C02C Antiadrenérgicos de acção periférica
C02D Agentes que actuam sobre o músculo liso arteriolar
C03 Diuréticos
C03B - Diuréticos de teto baixo, excluindo tiazidas
C03C - Diuréticos da ansa
C03D - Agentes poupadores de potássio
C03E - Diuréticos e agentes poupadores de potássio em associação
C04 Vasodilatadores periféricos
C05 Vasoprotectores
C05A - Anti-hemorroidários para uso tópico
C05B - Terapêutica antivaricosa
C05C - Agentes estabilizadores capilares
C07 Betabloqueadores
C07A - Betabloqueantes
C07C - Betabloqueantes e outros diuréticos
C08 Bloqueadores dos canais de cálcio
C08C - Bloqueadores selectivos dos canais de cálcio com efeitos principalmente vasculares
C08D - Bloqueadores selectivos dos canais de cálcio com efeitos cardíacos directos
C09 Agentes que actuam sobre o sistema renina-angiotensina
C09A - Inibidor da enzima de conversão da angiotensina, simples
C09B - Inibidor da enzima de conversão da angiotensina, associações
C09C - antagonista da angiotensina II
C09D - antagonista da angiotensina II, associação
C10 Hipolipemiantes

CLASSIFICAÇÃO ATC A TRATO ALIMENTAR

Código ATC A
Preparados estomatológicos

Antiácidos, medicamentos para tratamento da úlcera péptica e da flatulência

A02A - Antiácidos
A02B - Medicamentos para tratamento da úlcera péptica
A02D - Antiflatulentes
A02X - Outros antiácidos e medicamentos para tratamento da úlcera péptica e da flatulência
Agentes antiespasmódicos, anticolinérgicos e propulsivos
A03A - Antiespasmódicos e anticolinérgicos sintéticos
A03B - Beladona e derivados simples
A03C - Antiespasmódicos em associação com psicolépticos
A03D - Antiespasmódicos em associação com analgésicos
A03F - Propulsivos
Antieméticos e antinauseantes
Terapêutica biliar e hepática
A05A - Terapêutica Biliar
A05B - Terapêutica hepática lipotrópicos
A05C - Medicamentos para terapêutica biliar e lipotrópicos em associação
Laxativos

Antidiarréicos, agentes antiinflamatórios e antiinfecciosos intestinais
A07A - Antiinfecciosos intestinais
A07C - Elactrólitos com hidratos de carbono
A07D - Antiprupulsivos
A07E - Antiinflamatórios intestinais
A07F - Microrganismos antidiarreicos
Preparados antiobesidade, excluindo produtos dietéticos

Digestivos, incluindo enzimas
Medicamentos usados na diabetes

A10A - Insulinas
A10B - Medicamentos hipoglicemiantes orais
Vitaminas

A11A - Multivitaminas, associação
A11B - Multivitaminas, simples
A11C - Vitamina A e D incluindo associações das duas
A11D - Vitamina B1, simples e em associação com vitamina B6 e B12
A11E - Complexo vitamínico B, incluindo associações
A11G - Ácido ascórbico (vit.C, incluindo associações
A11H - Outra preparações vitamínicas simples
A11J - Outros produtos vitamínicos, associações
Suplementos minerais

A12A - Cálcio
A12C - Outros suplementos minerais
Tónicos

Anabolizantes para uso sistémico

Estimulantes do apetite

Outros produtos para as vias digestivas e metabolismo
A16AA Aminoácidos e derivados

A16AA01 Levocarnitina

A16AA02 Ademetionina

A16AA03 Levoglutamida

A16AA04 Mercaptamina

A16AA05 Ácido carglúmico

A16AA06 Betaína


A16AB Enzimas

A16AB01 Alglucerase

A16AB02 Imiglucerase

A16AB03 Agalsidase alfa

A16AB04 Agalsidase beta

A16AB05 Laronidase

A16AB06 Sacrosidase*

A16AB07 Alglucosidase alfa

A16AB08 Galsulfase


A16AX Produtos diversos do tracto alimentar e metabolismo


A16AX01 Ácido tióctico

A16AX02 Anethole trithione*

A16AX03 Fenilbutirato de sódio

A16AX04 Nitisinona

A16AX05 Acetato de zinco

A16AX06 Miglustato

segunda-feira, 22 de março de 2010

ABUSO ORTOMOLECULAR


FANTÁSTICO É POUCO!
O que pessoas inescrupulosas não fazem para ganhar dinheiro. Como existem pessoas desinformadas neste mundo!

Médico ortomolecular atribui sintomas a problemas espirituais
São testes proibidos, diagnósticos errados, tratamentos perigosos, falsas garantias de emagrecimento e rejuvenescimento. Um escândalo.
A chamada medicina ortomolecular é uma especialidade médica que está na moda – tão na moda que o Conselho Federal de Medicina emitiu uma regulamentação pra evitar abusos e práticas indevidas. Mas, como nossa reportagem vai mostrar, o que ainda se vê em muitos consultórios é de assustar.
Nas quatro clínicas visitadas, a produtora do Fantástico contou uma história parecida: “Desânimo, queda de cabelo, problema de memória, dormindo mal, eu tive depressão”, Sintomas iguais, diagnósticos diferentes.
“Isso pode ser ou deficiência de vitamina C ou de taurina, que é um aminoácido que está presente na carne”, disse um profissional em Porto Alegre. “Isso daí é deficiência de iodo”, atestou outro em São Paulo.
“Provável processo degenerativo crônico em andamento”, comentou um médico no Rio de Janeiro. “Isto indica uma leve sobrecargazinha nos rins e no fígado”, disse uma terapeuta também no Rio.
Para chegar a essas conclusões, um mesmo exame: o da gota de sangue. Só que o teste não tem comprovação científica e é vetado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). “Isso aqui é um cristal de colesterol com uma cândida em cima”, aponta um terapeuta no Rio.
O Fantástico mostrou as imagens para um especialista em doenças do sangue. “Ele pode chamar aquilo do que ele quiser, mas não corresponde à infecção por cândida. Isso não é visualizado dessa maneira através de um exame como esse, muito menos em cima de um cristal de colesterol. As pessoas que têm cândida circulante no sangue estão gravemente doentes”, explica o hematologista Daniel Tabak.
“Está vendo que tem umas bolinhas aqui dentro das hemácias? Chama micoplasma. É um fungo bem comum de aparecer. Ele aumenta muito a vontade de comer doce”, diz a terapeuta em Porto Alegre.
“Micoplasma, na verdade, não é um fungo. É uma bactéria, e ela não pode ser visualizada dessa maneira. Sem dúvida nenhuma, não existe nenhuma relação entre o aparecimento de micoplasma e o desejo de comer doce”, rebate o hematologista Daniel Tabak.

Em outro consultório, em São Paulo, onde quem atende é uma “terapeuta” formada em administração de empresas, surge uma expressão chave no mundo ortomolecular: radicais livres. “Radical livre são esses buracos brancos”, diz ela. O Fantástico mostrou as cenas para o cardiologista Francisco Laurindo, que estuda radicais livres no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo.
“A uma distância é um pouco difícil e com essa resolução é difícil, mas eu posso dizer que os pontos brancos muito provavelmente correspondem a reflexos. Tem uma luz debaixo do microscópio. A luz reflete na superfície da célula e aquilo tem uma certa luminosidade, como se fosse um espelho. Ele reflete e promove esses reflexos brancos”, explica o cardiologista Francisco Laurindo.
Radicais livres – que, como explicou o cientista Francisco Laurindo, não têm nada a ver com reflexos numa lâmina – são fragmentos invisíveis de moléculas. Eles são produzidos na respiração e circulam naturalmente pelo corpo. São muito instáveis. Precisam reagir com alguma coisa para sossegar.
”Ao reagir, eles causam danos às células, desencadeando doenças, causando o próprio envelhecimento e a morte das células”, explica o professor de bioquímica da USP e da Unifesp, Etelvino Bechara.
Estima-se que existam, no Brasil, seis mil médicos adeptos da medicina ortomolecular ou biomolecular, como ela também é conhecida. Essa medicina, que tem como foco o combate aos radicais livres, foi criada por um químico.
“Ortomolecular foi fundada por um grande pesquisador, duas vezes prêmio Nobel, doutor Linus Pauling”, conta José de Felippe Júnior, presidente da presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular.
Isso foi nos anos 1960, mas a medicina ortomolecular só chegaria com força ao Brasil quase duas décadas depois, defendendo que um organismo saudável é um organismo quimicamente equilibrado e que esse equilíbrio químico poderia ser atingido usando-se altas doses de vitaminas. As vitaminas, também chamadas de antioxidantes, atacam os radicais livres e, portanto, poderiam retardar o envelhecimento. Porém...
“Existe muita controvérsia sobre o fato de se a ingestão de doses altas desses antioxidantes, de fato, vai prevenir uma doença e vai ajudar você a controlar seu envelhecimento ou seu estado de saúde”, afirma o professor de bioquímica Etelvino Bechara.
Ou seja, não existe uma fórmula mágica para bloquear os danos causados pelos radicais livres. Radicais, é bom lembrar, que são invisíveis e não aparecem em microscópios simples de consultórios.
“Você está vendo esse branco aqui? Ele está fechando marronzinho. É o seu organismo que está se recuperando, tentando fechar o radical livre”, diz uma atendente ortomolecular em São Paulo.
“Obviamente ela não pode ver os radicais livres, muito menos os radicais se fechando. Não consigo entender o que é radical se fechando”, rebate o hematologista Daniel Tabak.
O Conselho Federal de Medicina reconhece a medicina ortomolecular, mas faz ressalvas. “É uma prática que tem uma ação terapêutica muito eficaz e com valor cientifico em determinadas circunstâncias e parâmetros bem estabelecidos. Mas não dentro dessa busca de envelhecimento, de antienvelhecimento, como hoje é proposto de maneira muito ampla dentro da sociedade brasileira”, afirma Carlos Vital Correa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.
No início deste mês, entraram em vigor novas regras do Conselho para a medicina ortomolecular. Além de proibir o exame da gota de sangue, elas limitam o uso de um outro teste típico dessa modalidade: o exame do fio de cabelo.
“Se houver necessidade, a gente vai fazer o exame do fio de cabelo e mandar para os Estados Unidos. A gente pega um pouquinho de fio de cabelo e manda para os Estados Unidos. Eles vêem todos os minerais que estão deficientes, todos”, disse um profissional ortomolecular em São Paulo.
“O exame do fio capilar e o exame do dedo, da gota espessa, não devem ser feitos. Não têm valor científico”, afirma Carlos Vital Correa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.
As promessas de combate ao envelhecimento, de mais disposição física e até de emagrecer atraíram muita gente.
“Está na moda. Estou fazendo dieta ortomolecular. Já fiz 80 vezes e já furei todos os dedos. Você bota lá e eles dizem que você está com deficiência disso ou daquilo”, diz a cantora Preta Gil.
“Eu já utilizei a medicina ortomolecular, inclusive quando isso virou uma febre. Até hoje eu tomo reposição de vitaminas. Tomo minha vitamina C e ferro”, comenta a cantora Ivete Sangalo.
“Vitamina A, zinco, ômega 3, eu vou associar isso aqui ao resto e você deve ficar boa”, diz um terapeuta ortomolecular no Rio de Janeiro. “É simples assim?”, pergunta a produtora. “Vamos saber”, diz, rindo, o terapeuta.
A nova resolução do Conselho Federal de Medicina também determina: altas doses de vitaminas e minerais, só se o paciente tiver falta dessas substâncias no organismo. Fora isso, basta se alimentar direito.
“Essa é a mensagem que, na verdade, tem sido transmitida pela comunidade médica e pela comunidade de químicos e bioquímicos que trabalham com radicais livres: consumam legumes, frutas e verduras”, diz o professor Etelvino Bechara.
Mas em um consultório ortomolecular em São Paulo... “É um lítio, zinco, cobre, cobalto. É para tudo”, diz a atendente.
“Não há evidência científica que o cobalto, o chumbo e outros minerais possam ter ação prática no rejuvenescimento ou mesmo no tratamento das doenças crônicas”, afirma Carlos Vital Correa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.
Nossa produtora não saiu dos consultórios só com receitas de vitaminas e minerais. Recebeu também a indicação de procaína, um anestésico.
“Se você quiser a procaína, que no seu caso é indicado, isso é bem rápido, porque a proteína é bem antioxidante”, diz a terapeuta na capital gaúcha.
O Fantástico procurou o dono do consultório onde uma bióloga indicou a procaína. Ele é dono de cinco clínicas.
"A procaína nós usamos dentro daquilo que se é permitido. Por exemplo, a procaína inibe uma enzima que provoca aquelas depressões leves. Essa é uma das funções que nós usamos aqui na procainoterapia.E também como antioxidante", conta o médico Eduardo Gomes de Azevedo.
“Aplicação de procaína como uma medicação antioxidante e de rejuvenescimento não está permitida, não tem valor científico”, diz Carlos Vital Correa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.
“O médico vai entrar com uma terapia antioxidante para frear essa produção acelerada de radical livre”, diz uma terapeuta ortomolecular no Rio de Janeiro.
Em uma clínica no Rio, outra indicação: soro com água oxigenada na veia para desentupir veias e artérias.
“A gente faz gota a gota o gotejamento do soro na veia. O peróxido de hidrogênio vai entrando e vai limpando tudo. Traduzindo, água oxigenada, água oxigenada. Aí você pode reparar que, quando acabar a primeira, você olha no espelho, ‘tu’ vai ver que você ficou mais branca”, diz o atendente.
“[Água oxigenada] É para uso externo, não é para uso interno. Isso só na imaginação desse indivíduo”, afirmou o hematologista Daniel Tabak.
Foi nessa mesma que o médico, dono de quatro clínicas em dois estados, atribuiu os sintomas de nossa produtora a problemas espirituais.
Médico: A sua mãe ou a sua avó materna ou seu marido, ou você, frequentaram espiritismo.
Produtora: O senhor está vendo no meu sangue que eu tive contato com espiritismo ou a minha família?
Médico: Isso eu não descobri em livro, não. Isso é uma descoberta minha.
Produtora: Mas o que o espiritismo tem a ver com meu sangue e com o processo degenerativo?
Médico: Só dá isso nesses casos. Essas coisas só dão nesse caso. Tem duas cores que você não pode usar: nem marrom nem preto. Você vai dizer: ‘Pô, além de médico, o cara é maluco!’. Mas preto e marrom são a cor do ocultimo.
Além de ouvir essas coisas, nossa produtora-paciente saiu dessa consulta com receita para vários remédios – todos vendidos na própria clínica. “R$ 3,1 mil para o tratamento por mês. Tem que fazer dois meses em média”, disse o médico.
“Não pode oferecer, não pode comercializar produtos, medicamentos em seu consultório. Configura-se como prática de farmácia e isso é vedado pelo código de ética e por lei”, afirma Carlos Vital Correa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.
O Fantástico voltou a procurar o doutor Carlos Carvalho. Ele disse que vai mudar. “Ou eu cumpro o que o conselho manda ou eu vou perder o meu diploma. Então, eu vou cumprir. Mesmo discordando, eu vou cumprir”, afirmou.
A venda de remédios no consultório também é praticada pela "terapeuta" de São Paulo – aquela que não formada em medicina.
“Eu sou terapeuta ortomolecular. Estudei cinco anos, sou professora de ortomolecular. O médico de ortomolecular ele só tem CRM. Sua terapia para quatro meses fica em R$ 1,9 mil. Você pode pagar em quatro vezes. Aí eu vou fornecer o que você precisa. Não vende em farmácia”, disse a terapeuta.
O Fantástico levou esses remédios para um laboratório credenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fazer um teste crucial: será que esses produtos, de fato, contêm aquilo que o rótulo informa? E mais: mesmo que eles tenham o que está no rótulo, será que essas substâncias trazem algum efeito benéfico para as pessoas?
Alguns produtos tinham uma descrição tão genérica no rótulo que nem foi possível testá-los. Já um complexo de vitaminas foi examinado. Ele continha o que o rótulo dizia: milionésimos de gramas de vitaminas, que é a dose diária recomendada dessas substâncias.
“Se a pessoa se alimenta bem, se alimenta de acordo, não haveria necessidade. Não há nenhuma evidência que este tipo de prescrição cause benefício terapêutico, cause um bem para a pessoa”, afirma o médico responsável pelo laboratório, Gilberto de Nucci.
Procurada pelo Fantástico, a terapeuta Marina Pieroni disse apenas o seguinte: “Eu estou fazendo uma coisa totalmente legal, não estou fazendo nada ilegal. Não tem por que eu ficar dando entrevista”.
“Ortomolecular chegou ao Brasil um pouco com o pé quebrado. Fizeram propagandas indevidas. Por isso, eu uso biomolecular. Agora, eu respeito a ortomolecular do início, do Linus Pauling, uma molécula certa no lugar certo”, diz José de Felippe Júnior, presidente da presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular.
“Como em qualquer comunidade, existem indivíduos sérios que têm uma vontade de ajudar o paciente e que acreditam profundamente naquilo que estão fazendo, mesmo no caso da medicina ortomolecular. E há o outro extremo, que são casos praticamente criminais de indivíduos que eventualmente nem médicos são, que estão aplicando procedimentos sem a menor base”, afirma o cardiologista Francisco Laurindo, que estuda radicais livres no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo.

FONTE: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1539131-15605,00-MEDICO+ORTOMOLECULAR+ATRIBUI+SINTOMAS+A+PROBLEMAS+ESPIRITUAIS.html

segunda-feira, 15 de março de 2010

DENGUE COMO LIDAR COM ELA

CONTINUAÇÃO DO TEMA ANTERIOR SOBRE DENGUE
• Caso suspeito de dengue que evolui para óbito, mas não possui TODOS os critérios para ser encerrado como FHD.
Recomenda-se a coleta de amostras para exame específico em todos os casos graves. No entanto, os casos de dengue com complicação podem ser encerrados sem confirmação laboratorial específica na seguinte condição:
• quando não foi possível realizar a coleta de amostra do paciente; e
• outras causas forem descartadas; e
• o caso tiver vínculo epidemiológico com caso confirmado de dengue por critério laboratorial.
Caso descartado
• Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo (2 resultados negativos, amostras pareadas IgM), desde que se comprove que as amostras foram coletadas e transportadas adequadamente.• Caso suspeito de dengue com diagnóstico laboratorial de outra entidade clínica.
• Caso suspeito, sem exame laboratorial, cuja investigações clínica e epidemiológica são compatíveis com outras patologias.
Notificação
Por ser uma doença de notificação compulsória, todo caso suspeito e/ou confirmado, deve ser comunicado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica, o mais rapidamente possível. Esse serviço deverá informar, imediatamente, o fato à equipe de controle vetorial local para a adoção das medidas necessárias ao combate do vetor. Em situações epidêmicas, a coleta e o fluxo dos dados devem permitir o acompanhamento da curva epidêmica, com vistas ao desencadeamento e avaliação das medidas de controle. Os casos graves devem ser notificados e investigados imediatamente, preferencialmente, durante o período de internação.
Primeiras medidas a serem tomadas
Atenção médica ao paciente – organizar a rede de assistência, utilizando atenção básica para atendimento dos pacientes suspeitos de dengue sem sinais de alarme e sem sangramento. Programar essas unidades com leitos de observação por 24 horas para os pacientes com manifestações hemorrágicas. Dessa maneira, consegue-se diminuir a demanda nas unidades hospitalares, facilitando o atendimento dos pacientes com forma grave. Ver detalhes de conduta clínica no guia específico de Manejo do Paciente com Dengue, do Ministério da Saúde.
Qualidade da assistência – verificar se os casos estão sendo atendidos em unidades de saúde, com capacidade para prestar atendimento adequado e oportuno. Considerar a necessidade de adequação da rede para prestar atendimento, inclusive provendo infra-estrutura para realizar hematócrito, contagem de plaquetas e hidratação venosa. Na maioria das vezes, os pacientes que apresentam a forma clássica da doença não necessitam de cuidados hospitalares. Entretanto, os pacientes que venham a desenvolver quadros graves ou FHD, principalmente seguidos de choque, demandam internamento em unidades de saúde de maior complexidade. Ver detalhes da organização de serviços na linha guia de assistência e organização de serviços do
Plano de Contingência.
Proteção individual para evitar circulação viral – se o paciente estiver em centro urbano infestado por Aedes. aegypti, é recomendável a busca de possíveis criadouros no domicílio e peridomicílio visando eliminar a proliferação dos mosquitos. Não é necessário isolamento, uma vez que a infecção não se transmite de pessoa a pessoa, nem por meio dos fluidos, secreções orgânicas ou fômites.
Confirmação diagnóstica – a depender da situação epidemiológica, coletar material para diagnóstico laboratorial.
Proteção da população – logo que se tenha conhecimento da suspeita de caso de dengue, no período não epidêmico, devem ser organizadas ações de bloqueio na área provável de transmissão, visando eliminar fêmeas do vetor, responsáveis pela transmissão. Esse procedimento não pode aguardar resultados de exames laboratoriais, para confirmação dos casos suspeitos. A integração das atividades de vigilância epidemiológica e controle vetorial são de fundamental importância para o sucesso do controle da doença. É necessário que o repasse de informações da localização dos casos suspeitos para a vigilância entomológica ocorra da forma mais ágil possível, viabilizando ações de bloqueio em momento oportuno. Ações de esclarecimento à população, por intermédio de meios de comunicação de massa (rádio e televisão), visitas domiciliares pelos agentes de endemias/saúde e palestras nas comunidades, devem ser organizadas. Conhecimento sobre o ciclo de transmissão, gravidade da doença e situação de risco devem ser veiculadas, assim como medidas de proteção individual, como uso de repelentes e de telas nas portas e janelas.
Investigação – envolve uma sequência de ações diferenciadas, de acordo com a situação epidemiológica do município.
Roteiro da investigação epidemiológica
A depender da situação entomológica e de circulação prévia do vírus da dengue em cada área, fazem-se necessárias condutas de vigilância e controle diferenciadas, que exigem roteiros e condutas de investigação específicas.
Área não infestada – o objetivo da vigilância epidemiológica (VE) é impedir a introdução do Aedes, procurando detectar precocemente os focos (vigilância entomológica), debelá-los em tempo hábil e fazer a vigilância de casos suspeitos, de acordo com as definições de caso preconizadas.
Notificar os casos, de acordo com o fluxo estabelecido para o estado;
• solicitar a coleta de sangue e encaminhar ao laboratório de referência para confirmação laboratorial;
• investigar o caso para detectar o local provável de infecção; no caso de suspeita de autoctonia, solicitar à equipe de controle vetorial pesquisa de Aedes aegypti na área;
• preencher a ficha de investigação de dengue, enviá-la ao nível hierárquico superior e encerrar o caso.
Área infestada sem transmissão de dengue – o objetivo da VE é monitorar os índices de infestação predial, acompanhando as atividades das equipes de controle, visando conhecer a distribuição geográfica do vetor, seus índices de infestação, identificando as áreas de maior risco para a introdução do vírus, e acionando as medidas pertinentes, detectando oportunamente os casos e determinando o local provável de infecção. Nessa situação, recomenda-se implementar a vigilância das febres agudas exantemáticas e a vigilância sorológica (realizar sorologia de dengue em pacientes com suspeita inicial de rubéola e/ou sarampo, que tiveram resultado sorológico negativo para ambos). Quando houver suspeita de dengue, deve-se proceder à notificação e investigação imediata de todos os casos suspeitos.
Área com história prévia de transmissão de dengue – o objetivo é detectar precocemente a circulação viral, nos períodos não epidêmicos, e diminuir o número de casos e o tempo de duração da epidemia nos períodos epidêmicos.
Períodos não-epidêmicos;
• notificar, de acordo com o fluxo estabelecido para o município e estado;
• investigar, com busca ativa, os possíveis casos suspeitos nas proximidades da residência, trabalho ou outros locais que tenha frequentado;
• coletar material para sorologia de todos os pacientes suspeitos e concluir os casos. Atentar para as normas e procedimentos de coleta;
• realizar monitoramento viral, conforme rotina estabelecida pela vigilância epidemiológica municipal / estadual e pelo Lacen;
• manter as medidas de combate ao vetor e desenvolver atividades educativas e de participação comunitária;
• investigar imediatamente os óbitos notificados para identificação e correção dos seus fatores determinantes.
• acompanhar a curva epidemiológica para detectar mudança no padrão de transmissão. Sugere-se o uso de diagramas de controle ou outros métodos estatísticos.
Períodos epidêmicos
• Notificar, de acordo com o fluxo estabelecido para o município e estado;
• realizar a sorologia em apenas uma amostra dos pacientes com dengue clássico, pois a confirmação da maioria dos casos será feita pelo critério clínico-epidemiológico, após a confirmação laboratorial da circulação viral na área. Em geral, tem-se estabelecido que se colha sangue de um a cada dez pacientes (10%) com suspeita de febre do dengue. A coleta é obrigatória para 100% dos casos graves. Atentar para as normas e procedimentos de coleta;
• realizar monitoramento viral, conforme rotina estabelecida pela vigilância epidemiológica estadual/Lacen, e investigar imediatamente os bitos notificados para identificação e correção dos seus fatores determinantes;
• adotar concomitantemente as seguintes medidas:
- organizar imediatamente a atenção médica na rede básica de saúde;
- capacitar os profissionais de saúde, de acordo com a necessidade, no diagnóstico e tratamento da doença, nas suas diversas apresentações clínicas;
- disponibilizar o protocolo de atendimento padronizado para toda a rede;
- divulgar as unidades de referência para casos graves;
- intensificar o combate ao Aedes;
- incrementar as atividades de educação em saúde e mobilização social;
- reorganizar o fluxo de informação, para garantir o acompanhamento da curva epidêmica; analisar a distribuição espacial dos casos, para orientar as medidas de controle; acompanhar os indicadores epidemiológicos (incidência e letalidade) para conhecer a magnitude da epidemia e a qualidade da assistência médica;
- criar sala de situação para acompanhar indicadores epidemiológicos, entomológicos e de atividades desenvolvidas durante esse período.

Coleta de dados clínicos e epidemiológicos
Casos de dengue clássico – no período não epidêmico, preencher todos os campos dos itens da ficha de investigação epidemiológica do Sinan, relativos aos dados gerais, notificação individual e dados de residência, exames laboratoriais e conclusão do caso. Durante epidemias, o município pode adotar o preenchimento apenas da notificação, não preenchendo a ficha de investigação. Essa medida visa garantir a oportunidade da notificação e deve, obrigatoriamente, ser acordada com a secretaria estadual de saúde.
Casos de dengue com complicações e FHD – preencher a ficha de investigação mesmo em período epidêmico, com especial atenção para os campos referentes aos exames laboratoriais e conclusão do caso. Consultar o prontuário dos casos e o médico assistente para preencher as informações sobre sinais e sintomas e exames laboratoriais inespecíficos realizados (plaquetas e exames que mostram evidências de extravasamento plasmático). Verificar e anotar se foi realizada a prova do laço e qual foi o resultado.
Busca ativa de casos graves – deve ser realizada busca ativa de casos suspeitos de FHD nas unidades de saúde, não devendo aguardar apenas a notificação passiva. Quando o evento estiver ocorrendo em um grande centro urbano; além dessa busca, deve-se alertar os serviços de emergências para a possibilidade de casos graves e solicitar a notificação imediata dos casos suspeitos ao serviço de vigilância. Esse alerta facilita a busca ativa e a mensuração da magnitude da ocorrência de casos graves.
Investigação de óbitos – os óbitos com manifestações clínicas e/ou laboratoriais que levem à suspeita de dengue devem ser investigados utilizando o protocolo de investigação de óbitos, devendo essa investigação ser iniciada imediatamente após a ocorrência. Devem ser coletadas informações do prontuário do paciente de cada dia internação, de todos os serviços de saúde no qual o paciente foi atendido. Além das informações do prontuário, deve ser realizada investigação junto aos familiares para preencher as informações do atendimento prestado ao paciente nos serviços de saúde, bem como informações de saúde antes do adoecimento por dengue. Essa investigação visa identificar possíveis causas associadas à gravidade da FHD, que levou ao óbito.
Medidas de controle
Vigilância entomológica – as atividades de rotina têm como principal função reduzir os criadouros do mosquito, empregando-se preferencialmente métodos mecânicos. Os larvicidas, quando indicados, devem ser empregados somente nos recipientes que não possam ser removidos, destruídos, descartados, cobertos ou manipulados de forma que se tornem incapazes de permitir a reprodução do vetor. As ações de rotina, além de contribuir para a redução da infestação por Aedes aegypti, podem evitar a sua reintrodução em outras áreas.
• Determinação e/ou acompanhamento dos níveis de infestação vetorial – as atividades de vigilância entomológica devem ser executadas rotineiramente em toda área urbana do município, com a finalidade de levantar os índices larvários (predial, Breteau, recipientes, etc.) para monitoramento das ações executadas e possíveis redirecionamentos necessários. O período não epidêmico é o momento ideal para a adoção de medidas, visando impedir epidemias futuras. Recomenda-se que os índices de infestação predial sejam mantidos abaixo de 1%. É fundamental que os depósitos de difícil acesso sejam rotineiramente inspecionados, devendo ser adotada estratégia diferenciada para essa inspeção.
• Intensificação do combate ao vetor – as atividades de emergência devem ser tomadas em caso de surtos e epidemias. Nessas situações, as aplicações de inseticida a ultra baixo volume (UBV) são utilizadas para reduzir ou mesmo interromper a transmissão (eliminação de fêmeas infectadas), devendo ser programadas para repetições semanais. As ações de rotina (visita casa a casa, mobilização da população, mutirões de limpeza) devem ser reavaliadas e reiniciadas imediatamente. Naquelas situações onde a situação epidemiológica (surto ou
epidemia) indique ações que venham a ultrapassar a capacidade operativa do município, deve ser solicitado apoio ao nível estadual. Outras ações de controle estão especificadas no tópico Instrumentos disponíveis para controle. As avaliações entomo-epidemiológicas deverão ser consideradas para interromper as aplicações de UBV. Observe-se que essas aplicações estão sujeitas a influências climáticas e operacionais, que contribuem para diminuição de sua eficácia, razão pela qual devem ser adotados procedimentos específicos para minimizar tais problemas. Mesmo com eficácia diminuída, indica-se a adoção dessa medida em situações epidêmicas.
Encerramento de casos
Os dados de notificação, junto com os resultados dos exames laboratoriais e, nos casos em que for indicada a investigação epidemiológica, trarão os subsídios para o diagnóstico final, considerando as definições de caso.
Risco de urbanização de febre amarela
A atual situação de dispersão e a elevada densidade do Aedes aegypti aumentam o risco de reurbanização da Febre Amarela. Atualmente, um dos principais objetivos da VE do país é o de impedir essa ocorrência, a partir da detecção oportuna de casos suspeitos dessa doença.
Análise de dados
A análise dos dados das investigações deve permitir a avaliação da magnitude do problema e orientar / avaliar as medidas que vêm sendo adotadas. Ela deve ser feita sistematicamente, em todos os níveis do sistema, e sua periodicidade dependerá da situação epidemiológica e da organização do fluxo de informações. É preciso considerar os dados referentes à distribuição, à densidade do vetor e à ocorrência de casos, para que as informações possam subsidiar a análise da situação epidemiológica e otimizar o uso dos recursos de controle disponíveis.
Os dados referentes aos casos devem ser consolidados, agrupados e ordenados, segundo características de pessoa, tempo, lugar, para possibilitar uma avaliação de tendência da doença e comparação com igual período de anos anteriores (se for o caso). As tabelas devem ser atualizadas periodicamente, bem como as curvas endêmica e epidêmica, para que forneçam uma visão global do evento e permitam o acompanhamento sistemático de sua evolução. Nos relatórios, empregar linguagem clara e acessível, visando sua divulgação para a população, imprensa e dirigentes dos órgãos de saúde. Os municípios podem utilizar diagrama de controle, o qual possibilita analisar os níveis endêmicos da doença e, assim, identificar precocemente a ocorrência de epidemias.
Instrumentos disponíveis para controle
Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais. A notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável de infecção, bem como a busca ativa de casos são elementos fundamentais. Atualmente, o único elo vulnerável da cadeia epidemiológica do dengue é o mosquito. Assim, o controle está centrado na redução da densidade vetorial.
A única garantia para que não exista dengue é a ausência de circulação viral e a manutenção de níveis baixos de infestação. Embora não exista determinação precisa do limite abaixo do qual se possa ter certeza de que não ocorrerão surtos de dengue, há evidências que esse nível deve ser abaixo de 1%. Dessa forma, em áreas com Aedes, o monitoramento do vetor deve ser realizado rotineiramente para conhecer as áreas infestadas e desencadear as medidas de controle:
• manejo ambiental: mudanças no meio ambiente que impeçam ou minimizem a propagação do vetor, evitando ou destruindo os criadouros potenciais do Aedes;
• melhoria de saneamento básico e coleta de resíduos sólidos;
• participação comunitária, no sentido de evitar a infestação domiciliar do Aedes, mantendo o ambiente domiciliar livre de potenciais criadouros do vetor;
• controle químico: consiste em emprego das seguintes modalidades de intervenção: (i) tratamento focal (larvário); (ii) perifocal em Pontos Estratégicos – PE (cemitérios, ferros-velho, etc.); (iii) espacial (UBV, restritos aos bloqueios de casos em períodos não epidêmicos e para controle de epidemias).
Educação em saúde, comunicação e mobilização social
As áreas de comunicação e mobilização devem manter ações e atividades estratégicas e de rotina nas instituições nas quais estão inseridas, de forma articulada e complementar, potencializando a divulgação, a discussão e a compreensão de temas elegidos como prioritários e de relevância em Saúde Pública. A produção de informações oportunas, coerentes e confiáveis sobre a dengue é parte do processo de sensibilização e mobilização da população, necessário ao fortalecimento do SUS, em defesa da saúde das pessoas.
As ações de comunicação e mobilização são de responsabilidades das três esferas de gestão, devendo ser conduzidas de forma intersetorial, com apoio de entidades da sociedade civil. Devem ser utilizados meios de comunicação de massa (por seu grande alcance e eficácia), além da produção e distribuição de material que contemple as especificidades regionais. O gestor deverá direcionar as ações de comunicação e mobilização para a população geral e para os atores que atuam na saúde (conselheiros, lideranças sociais, movimentos sociais), incentivando a corresponsabilidade da população para o controle da doença, pautando-se nos temas a seguir.
Período não epidêmico – divulgar informações gerais sobre medidas de prevenção: eliminação dos criadouros dos mosquitos da dengue; informar sobre o ciclo do mosquito; informar os locais com maior concentração de mosquito ou casos da doença; informar os principais sintomas da doença; e recomendar a procura pelo atendimento na rede de saúde.
Período epidêmico – definir um porta-voz que transmitirá informações atualizadas; divulgar sinais e sintomas da complicação da doença para evitar óbitos; alertar sobre os perigos da automedicação; orientar a população a procurar a unidade básica de saúde aos primeiros sintomas; prestar esclarecimentos sobre medidas de auto-cuidado (vigorosa hidratação oral na vigência de sinais e sintomas de dengue); reforçar ações realizadas no período não epidêmico.

Programa Nacional de Controle da Dengue
Portal da saúde do ministério da Saúde
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue. Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução em 1976 e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente. Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

Nos primeiros seis meses deste ano, 84.535 pessoas tiveram dengue, enquanto que, em 2003, as notificações chegaram a 299.764. Saiba qual é a situação atual da dengue no Brasil e o que tem sido feito para sua erradicação.

NOVAS AÇÕES

O controle proposto pelo Programa Nacional de Controle da Dengue trouxe mudanças efetivas em relação aos modelos anteriores. Veja o que tem sido prioritário. O controle da transmissão do vírus da dengue se dá essencialmente no âmbito coletivo e exige um esforço de toda a sociedade. Por isso, é prioritário para o PNCD:

1.a elaboração de programas permanentes, uma vez que não existe nenhuma evidência técnica de que a erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo;
2. o desenvolvimento de campanhas de informação e mobilização das pessoas, de maneira a se criar o envolvimento da sociedade na manutenção do ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor;
3. fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença;
4. melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor;
5. integração das ações de controle da dengue na atenção básica, com a mobilização dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e Programas de Saúde da Família (PSF);
6. utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas etc;
7. atuação multissetorial por meio do fomento à destinação adequada de resíduos sólidos e a utilização de recursos seguros para armazenagem de água;
8. desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios.

PROGRAMA NACIONAL

Com as dificuldades enfrentadas nas diversas tentativas de erradicação da doença, a idéia é garantir uma forte campanha de mobilização social, em 2002 o objetivo passa a ser a redução do dano causado pela doença. A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.

Em nosso país, as condições socio-ambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução em 1976 e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores. Programas com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

Em 1996, o Ministério da Saúde decidiu rever sua estratégia e propôs o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo do processo de implantação desse programa observou-se a inviabilidade técnica de erradicação do mosquito a curto e médio prazos. O PEAa, mesmo não atingindo seus objetivos, teve méritos ao propor a necessidade de atuação multissetorial e prever um modelo descentralizado de combate à doença, com a participação das três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal. A implantação do PEAa resultou em um fortalecimento das ações de combate ao vetor, com um significativo aumento dos recursos utilizados para essas atividades, mas ainda com as ações de prevenção centradas quase que exclusivamente nas atividades de campo de combate ao Aedes aegypti. Essa estratégia, comum aos programas de controle de doenças transmitidas por vetor em todo o mundo, mostrou-se absolutamente incapaz de responder à complexidade epidemiológica da dengue.

Os resultados obtidos no Brasil e o próprio panorama internacional, onde inexistem evidências da viabilidade de uma política de erradicação do vetor, a curto prazo, levaram o Ministério da Saúde a fazer uma nova avaliação dos avanços e das limitações, com o objetivo de estabelecer um novo programa que incorporasse elementos como a mobilização social e a participação comunitária, indispensáveis para responder de forma adequada a um vetor altamente domiciliado.

Diante da tendência de aumento da incidência verificada no final da década de 90 e da introdução de um novo sorotipo (Dengue 3) que prenunciava um elevado risco de epidemias de dengue e de aumento nos casos de Febre Hemorrágica de Dengue (FHD), o Ministério da Saúde, com a parceria da Organização Pan-Americana de Saúde, realizou um Seminário Internacional, em junho de 2001, para avaliar as diversas experiências bem sucedidas no controle da doença e elaborar um Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue (PIACD).

A introdução do sorotipo 3 e sua rápida disseminação para oito estados, em apenas três meses, evidenciou a facilidade para a circulação de novos sorotipos ou cepas do vírus com as multidões que se deslocam diariamente. Estes eventos ressaltaram a possibilidade de ocorrência de novas epidemias de dengue e de FHD. Neste cenário epidemiológico, tornou-se imperioso que o conjunto de ações que vinham sendo realizadas e outras a serem implantadas fossem intensificadas, permitindo um melhor enfrentamento do problema e a redução do impacto da dengue no Brasil. Com esse objetivo, o Ministério da Saúde implantou em 2002 o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD).

Muito embora outras causas tenham influenciado, considera-se que as ações do PNCD, desenvolvidas em parceria com Estados e Municípios, tenham contribuído na redução de 73,3%


dos casos da doença no primeiro semestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano anterior. Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde mostram que, nos primeiros seis meses de 2004, 84.535 pessoas tiveram dengue, enquanto que, em 2003, as notificações chegaram a 299.764.

Todo o ano a dengue faz sua aparição
http://bahiapress.com.br/wordpress/?p=8000 17 de março de 2009

Por: Giulio Sanmartini
Durante 1897 a 1906, o Rio de Janeiro era considerado, devido à febre amarela, como o “túmulo dos estrangeiros”, durante esse período a doença matou quatro mil imigrantes.
Oswaldo Cruz, nomeado em 1903 diretor-geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde, propôs-se a resolver o problema e para isso, entre outras coisas, criou a polícia sanitária. Eram estabelecia medidas rigorosas para o combate ao mal, inclusive multando e intimando proprietários de imóveis insalubres a demoli-los ou reformá-los. As brigadas mata-mosquitos percorriam a cidade limpando calhas e telhados, exigindo providências para proteção de caixas d’água, colocando petróleo em ralos e bueiros e acabando com depósitos de larvas e mosquitos. Dessa forma conseguiu eliminar a endemia que todos os anos fazia suas vítimas.
Apareceu a alguns anos a dengue e tornou-se um problema crônico, as autoridades falam muito sobre o que fazer ou não fazer, mas ela pontualmente se faz presente todos os anos, deixando vítimas fatais. A doença passou a ser uma endemia de caráter nacional.
Na Bahia foi confirmada a morte de 25 pessoas por dengue hemorrágica e outros 26 casos de óbito são investigados. Até o final de fevereiro, foram notificados 21.407 casos da dengue clássica, o que representa um aumento de 270% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números levaram o governo estadual a decretar situação de emergência em sete municípios na última semana.
A situação é tão aberrante que na semana passada o Ministério Público Estadual abriu um inquérito civil nos municípios onde são registradas as maiores ocorrências, para apurar responsabilidades pelo não-cumprimento de metas preventivas.
Eis a questão. De quem é a responsabilidade ou a falta dela?
E assim seguimos, sem providências eficientes como a que tomou Oswaldo Cruz há mais de um século, a dengue segue imperturbável seu caminho, deixando no rastro um número enorme de mortos .

Veja mais em http://www.ici.ufba.br/twiki/bin/view/Sandbox/AlunoSSL16?cover=print
A DOENÇA:
A dengue é uma doença febril causada por vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegyptis. Existe um tipo mais grave de dengue chamado dengue hemorrágica. O Aedes aegypti transmissor de dengue e febre amarela, é originário da África tendo sido introduzido no continente americano, durante o período de sua colonização.
SINTOMAS:
• Febre alta
o Acima de 37,5 graus Celsius;
• Fortes dores de cabeça
o Principalmente atrás dos olhos;
• dores musculares e nas juntas
o Articulações dos joelhos e ombros, principalmente;
• Falta de apetite
o Que pode acarretar nos casos mais graves em desidratação do indivíduo;
• Fraqueza
o Podendo acarretar desmaios
• Náuseas e vômitos
• Olhos avermelhados
• Manchas vermelhas pelo corpo
• Em alguns casos, sangramentos.
O VETOR TRANSMISSOR:
• Aedes aegyptis:

O nome Aedes aegypt deriva do Grego e do Latim. AEDES é de origem grega e quer dizer desagradável, odioso enquanto AEGYPTY é de origem latina e significa do Egito. Pronuncia-se aédes egiptchi.
1. TAXONOMIA DO VETOR
1. Disponível na Página: http://www.catalogueoflife.org/search.php
1. EPIDEMIOLOGIA
1. Situação do Aedes aegypti no Brasil após a campanha de erradicação durante a década de 50
a. 1967 - Aparecimento no Pará
b. 1976 - Em Salvador
c. 1977 - No Rio de Janeiro
d. 1981/82 - 1ª epidemia documentada clínica e laboratorialmente em Boa Vista, Roraima, sorotipos I e IV do dengue
e. 1986 - Epidemia em vários estados
f. 1986/87 - No Rio de Janeiro mais de 1 milhão de pessoas com o sorotipo I
g. A partir de 1986 - epidemias no Ceará, Alagoas, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
h. Abril de 1990 - No Rio de Janeiro, 463 casos de dengue hemorrágico e 8 óbitos. Casos de dengue hemorrágico também em Tocantins, Alagoas, Bahia e Ceará.
i. 1994 - Mais de 50.000 casos de dengue em 20 unidades federativas (2º dados da Fundação Nacional de Saúde - FNS)
j. Atualmente - Sorotipo I - em Mato Grosso, Tocantins, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Sorotipo II - Maranhão, Bahia, Ceará e Minas Gerais. Sorotipo I e II - Rio de Janeiro.
2. Situação do Aedes aegypti em São Paulo
. 1987 - Início da transmissão nos municípios de Guararapes e Araçatuba, 46 casos de dengue.
a. 1990/91 - Casos em 59 municípios, a maioria na região de Ribeirão Preto - entre dezembro/90 e março/91, 6700 casos diagnosticados laboratorialmente
b. 1992 - 38 casos,
c. 1993 - 638 casos,
d. 1994 - 684 casos, abrangendo principalmente as regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Franca, São José do Rio Preto e Araçatuba.



e. 1995 - mais de 5.000 casos, em 93 municípios

ZONAS ENDÊMICAS
* Distribuição:




CARACTERÍSTICAS GERAIS:
EPIDEMIOLOGIA
DENGUE

Agente vírus de dengue;sorotipos 1, 2, 3, 4;(Flavivirus)
Período de incubação 3 a 15 dias geralmente
Diagnóstico exame clínico, ref. de permanência em área endêmica, sorologia, isolamento do vírus, vig. epidemiológica, exame clínico, ref. de permanência em área endêmica
DENGUE HEMORRÁGICA:
Os sintomas iniciais da Dengue Hemorrágica são os mesmos do dengue comum. A diferença é que, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos e a pessoa, além de sentir fortes dores no abdômen, alterna sonolência com agitação. O dengue hemorrágico é muito perigoso e pode levar à morte.
CIDADANIA E SAÚDE PÚBLICA:
O Ministério da Saúde do Brasil, envia a sua casa fiscais para verificar se em sua residência há focos de proliferação do mosquito da dengue. Ao receber o fiscal verifique se ele possui identificação, pois elementos mal intencionadas podem se fazer passar por fiscais para praticar assaltos e roubos. Receba bem o fiscal e responda suas perguntas. Não tenha pressa. Informe ao fiscal há quanto tempo, se for o caso, foi feita uma vistoria em sua casa. Mantenha guardadas as fichas de visita.
• CAMPANHA CONTRA A DENGUE:

Ajude o fiscal a andar por sua residência e/ou quintal. Informe-o sobre a presença de animais, poços, cercados e outras coisas que possam atrapalhar a vistoria. Não diga ao fiscal que esta ou aquela parte do seu quintal ou pátio não tem foco de contaminação e que não há por que se preocupar, você pode estar enganado. Não imponha restrições ao fiscal fazer seu trabalho. Se possível, permita e facilite que todas as partes da casa sejam vistoriadas.
* Folder _ Prefeitura de Santa Catarina:

TABELA PARA USO DE SAL DE COZINHA OU DE ÁGUA SANITÁRIA PARA O CONTROLE DE LARVAS DE Aedes aegyptis:

OBSERVAÇÕES:
1. Concentração – 2% (20 g de sal/litro de água)
2. Quantidade de água sanitária em função da concentração de cloro ativo ( entre 2,0% e 2,5%) a ser colocada em recipientes fixos e com água não destinada para consumo humano, e em piscinas desativadas.
Fonte:
• http://www.faced.ufba.br/~dacn/index.htm
• http://www.areaseg.com.br/doencas/dengue.html
• Superintendência de Controle de Endemias _ Estado de São Paulo
• http://escola24horas.com.br/salaaula/estudosp/biologia/331_dengue/distribuicao.htm
• http://www.ufmg.br/dsg/004787.shtml

DENGUE UM PROBLEMA DE SAUDE PUBLICA





DENGUE » O que todos devem saber
1. O que é?
É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave. Isso vai depender de diversos fatores, entre eles: o vírus e a cepa envolvidos, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).
Qual o microrganismo envolvido?
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos:1, 2, 3 e 4.
2. Quais os sintomas
O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.
3. Como se transmite?
A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.
4. Como tratar?
Deve-se ingerir muito líquido como: água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol.
5. Como se prevenir?
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

DENGUE INFORMAÇÕES PARA VIAJANTES

• A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão. Isto devido aos fatores climáticos favoráveis a proliferação de seu vetor, o Aedes aegypti.
• Para quem vai viajar e deixar a casa fechada, lembre-se de não deixar nenhuma oportunidade para o vetor proliferar, por exemplo, removendo água dos vasos de planta, deixando a caixa d´água tampada, retirando a água de grandes reservatórios, como as piscinas e removendo do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas, pneus).
• Em caso de viagens para áreas de risco da dengue, é importante hospedar-se em locais que disponham de ar-condicionado ou telas de proteção nas portas e janelas, além de mosquiteiros. Recomenda-se também a adoção de medidas de proteção individual para reduzir o risco de infecção tais como: o uso de calças compridas, meias e sapatos fechados.
• Durante a viagem é preciso estar atento ao surgimento de alguns dos sintomas da doença. Caso ocorra, deve-se procurar orientação médica. O doente com dengue pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica.
• Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal. É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença

DENGUE INFORMAÇÕES TÉCNICAS
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31125
1. Características gerais
Agente etiológico
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV
Reservatório
A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito, na Ásia e na África, um ciclo selvagem envolvendo macacos.
Vetores
São mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é a mais importante na transmissão da doença e também pode ser transmissora da febre amarela urbana. O Aedes albopictus, já presente nas Américas, com ampla dispersão em todas as regiões do Brasil, é o vetor de manutenção da dengue na Ásia, mas, até o momento, não foi associado à transmissão da dengue nas Américas.

2. Aspectos clínicos e laboratoriais
Manifestações clínicas
A infecção por dengue causa uma doença cujo espectro inclui desde formas oligo ou assintomáticasaté quadros com hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito.
Dengue clássico (DC) –
A primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, seguida de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o aparecimento da febre. Alguns aspectos clínicos dependem da idade do paciente. Desse modo, dor abdominal generalizada tem sido observada, mais frequentemente entre crianças, e manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe, gengivorragia, e metrorragia, têm sido relatadas mais frequentemente entre adultos, ao fim do período febril. A doença tem duração de 5 a 7 dias, mas o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas.
Febre hemorrágica da dengue (FHD) –
Os sintomas iniciais são semelhantes aos do DC, porém há um agravamento do quadro, geralmente entre o 3º ou 4º dia de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e colapso circulatório. A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço. Outras manifestações hemorrágicas incluem petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, hemorragia em diversos órgãos (gastrintestinal, intracraniana, e hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa. Nos casos graves de FHD, o choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dias de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de extravasamento plasmático (evidenciado por hemoconcentração, derrames cavitários e hipoalbuminemia) e falência circulatória. É de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada. Caracteriza-se por pulso rápido e fraco, com diminuição da pressão de pulso e arterial, extremidades frias, pele pegajosa e agitação. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.
A prova do laço, que não pode ser realizada com garrote ou torniquete, consiste em se obter, por meio do esfignomanômetro, o ponto médio entre a pressão arterial máxima e mínima do paciente, mantendo-se essa pressão por 5 minutos (no adulto) e 3 minutos (na criança); quando positiva, aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do mesmo. Se o número de petéquias for de 20 ou mais (em adultos) e 10 ou mais (em crianças), em um quadrado com 2,5cm de lado, a prova é considerada positiva.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de FHD é baseada em critérios clínicos e laboratoriais. Após o preenchimento desses critérios, os casos devem ser classificados quanto à gravidade de acordo com as categorias abaixo
• Grau I – preenche todos os critérios de FHD, sendo que a única manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva;
• Grau II – preenche todos os critérios de FHD, com presença de manifestações hemorrágicas espontâneas (sangramentos de pele, petéquias, epistaxe, gengivorragia e outros);
• Grau III – preenche todos os critérios de FHD e apresenta colapso circulatório com pulso fraco e rápido, diminuição da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação;
• Grau IV – preenche todos os critérios de FHD e apresenta choque profundo, com pressão arterial e pulso imperceptíveis.
Os graus III e IV também são chamados síndrome do choque da dengue (SCD).
Diagnóstico diferencial
Dengue clássico (DC) – a dengue tem um amplo espectro clínico, mas as principais doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas. Além das doenças citadas, outros agravos devem ser considerados de acordo com a situação epidemiológica da região.
Febre hemorrágica da dengue (FHD) – no início da fase febril, o diagnóstico diferencial deve ser feito com outras infecções virais e bacterianas e, a partir do 3º ou 4º dia, com choque endotóxico decorrente de infecção bacteriana ou meningococcemia. Outras doenças com as quais deve-se fazer o diagnóstico diferencial são: leptospirose, febre amarela, malária, hepatite infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas transmitidas por mosquitos ou carrapatos.
Diagnóstico laboratorial
Exames específicos – pesquisa de anticorpos IgM por testes sorológicos (ELISA); pesquisa de vírus (tentativa de isolamento viral); pesquisa de genoma do vírus dengue (RT-PCR); pesquisa de antígeno NS1; ou ainda estudo anatomopatológico seguido de pesquisa de antígenos virais por imunohistoquímica.
Exames inespecíficos – hematócrito, contagem de plaquetas e dosagem de albumina são os mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com dengue, especialmente os que apresentarem sinais de alarme, sangramento, e para pacientes em situações especiais, como criança, gestante, idoso (>65 anos), portadores de hipertensão arterial, diabetes melitus, asma brônquica,
alergias, doença hematológica ou renal crônicas, doença severa do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença auto-imune.
Tratamento
O tratamento baseia-se principalmente em hidratação adequada, levando em consideração o estadiamento (Grupo A, B, C e D) da doença, segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, para decidir condutas, bem como o reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É importante reconhecer precocemente os sinais de extravasamento plasmático para correção rápida com infusão de fluidos. Quanto ao tipo de unidade de saúde para o atendimento dos pacientes de dengue, deve-se levar em consideração o estadiamento da doença, seguindo as indicações a seguir:
• tratamento ambulatorial para os pacientes que se consultam durante as primeiras 48 horas e que NÃO apresentam sangramento e NEM sinal de alarme. Esses pacientes pertencem ao Grupo A;
• tratamento em unidade de saúde com leitos de observação para os pacientes que apresentam algum tipo de sangramento (espontâneo ou induzido). Esses pertencem ao Grupo B;
• tratamento em unidade hospitalar com leitos de internação para os pacientes que apresentam SINAIS DE ALARME. Esses pertencem ao Grupo C;
• tratamento em unidade hospitalar com leitos de UTI para pacientes que apresentem SINAIS DE CHOQUE. Esses pertencem ao Grupo D.
Deve-se manter avaliação clínica contínua de todos os pacientes hospitalizados, registrando sinais vitais, diurese, controle hídrico, assim como os SINAIS DE ALARME. Essa classificação determina as decisões clínicas, de laboratórios, de hospitalização e terapêutica, pois o paciente pode, durante a evolução da doença, passar de um grupo a outro, em curto tempo.
3. Aspectos epidemiológicos
Tem sido observado um padrão sazonal de incidência coincidente com o verão, devido à maior ocorrência de chuvas e ao aumento da temperatura nessa estação. É mais comum nos núcleos urbanos, onde é maior a quantidade de criadouros naturais ou resultantes da ação do ser humano. Entretanto, a doença pode ocorrer em qualquer localidade, desde que exista população humana suscetível, presença do vetor e o vírus seja introduzido.
Nas Américas – a dengue tem sido relatada nas Américas há mais de 200 anos. Na década de 50, a FHD foi descrita, pela primeira vez, nas Filipinas e Tailândia. Após a década de 60, a circulação do vírus da dengue intensificou-se nas Américas. A partir de 1963, houve circulação comprovada dos sorotipos 2 e 3, em vários países. Em 1977, o sorotipo 1 foi introduzido nas Américas, inicialmente pela Jamaica. A partir de 1980, foram notificadas epidemias em vários países, aumentando consideravelmente a magnitude do problema. Cabe citar: Brasil (1982/1986/2002/2008), Bolívia (1987), Paraguai (1988), Equador (1988), Peru (1990) e Cuba (1977/1981). A FHD que afetou Cuba, em 1981, é considerada como evento de extrema importância na história da dengue nas Américas. Essa epidemia foi causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de febre hemorrágica da dengue, ocorrido fora do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental. O segundo surto ocorreu na Venezuela, em 1989.
No Brasil – há referências de epidemias desde o século XIX. No século passado, há relatos em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, no Rio de Janeiro, sem diagnóstico laboratorial. A primeira epidemia, documentada clínica e laboratorialmente, ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista-RR, causada pelos sorotipos 1 e 4. Em 1986, ocorreram epidemias, atingindo o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente indenes ou alteração do sorotipo predominante. Na epidemia de 1986, identificou-se a ocorrência da circulação do sorotipo DENV1, inicialmente no estado do Rio de Janeiro, disseminando-se, a seguir, para outros seis estados até 1990. Nesse ano, foi identificada a circulação de um novo sorotipo, o DENV2, também no estado do Rio de Janeiro. Durante a década de 90, ocorreu um aumento significativo da incidência, reflexo da ampla dispersão do Aedes aegypti no território nacional. A presença do vetor associada à mobilidade da população levou à disseminação dos sorotipos 1 e 2, para 20 dos 27 estados do país. Entre os anos de 1990 e 2000, várias epidemias foram registradas, sobretudo nos grandes centros urbanos das regiões Sudeste e Nordeste, responsáveis pela maior parte dos casos notificados. As regiões Centro-oeste e Norte foram acometidas mais tardiamente, pois as epidemias só foram registradas a partir da segunda metade da década de 90.
A circulação do DENV 3 foi identificada, pela primeira vez, em dezembro de 2000, também no estado do Rio de Janeiro e, posteriormente, no estado de Roraima, em novembro de 2001. Em 2002, foi observada a maior incidência da doença, quando foram confirmados cerca de 697.000 casos, refletindo a introdução do sorotipo 3. Essa epidemia levou a uma rápida dispersão do DENV3 para outros estados, sendo que, em 2004, 23 dos 27 estados do país já apresentavam a circulação simultânea dos sorotipos 1, 2 e 3 do vírus da dengue.
No Brasil, os adultos jovens foram os mais atingidos pela doença desde a introdução do vírus. No entanto, a partir de 2006, alguns estados apresentaram a re-circulação do sorotipo 2, após alguns anos de predomínio do DENV3. Esse cenário levou a um aumento no número de casos, de formas graves e de hospitalizações em crianças, principalmente no Nordeste do país. Em 2008, novas epidemias causadas pelo DENV2 ocorreram em diversos estados do país, marcando o pior cenário da doença no Brasil em relação ao total de internações e de óbitos até, o momento. Essas epidemias foram caracterizadas por um padrão de gravidade em crianças, que representaram mais de 50% dos casos internados nos municípios de maior contingente populacional. Mesmo em municípios com menor população, mais de 25% dos pacientes internados por dengue eram crianças, o que evidencia que todo o país vem sofrendo, de maneira semelhante, essas alterações no perfil da doença.
MANUAL DA DENGUE
http://www.cepis.ops-oms.org/bvsair/e/repindex/repi78/pagina/text/manual/manual.pdf


Resumo
A dengue é hoje uma das principais endemias brasileira, em razão do alto número de pessoas que são acometidas todos os anos em praticamente todo território nacional. O estado de São Paulo convive com essa doença ininterruptamente desde o início da década de 90. É causada por um vírus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, principalmente por Aedes aegypti.
A falta de uma vacina que possibilite a imunização da população exposta, aliada à grande adaptabilidade ao ambiente urbano dos mosquitos vetores, dificultam o controle dessa endemia. O controle é baseado principalmente no combate a focos do mosquito, daí a importância de participação de toda a população, visto que a grande maioria dos focos são encontrados em residências e imóveis comerciais. As atividades de combate à dengue envolvem os três níveis de governo (municipal, estadual e federal), cada qual com suas atribuições e atividades bem definidas. A identificação de pessoas acometidas, além de possibilitar aos gestores acompanhar a distribuição e evolução da doença, permite intensificar as ações de controle em áreas onde está ocorrendo transmissão.

Epidemiologia
Doença febril aguda, de etiologia viral, transmitida por vetores artrópodes. O agente é um arbovírus, pertencente à família Flaviviridae. De curta duração, a doença apresenta evolução benigna na maioria dos casos. Caracteriza-se por um princípio brusco, podendo apresentar as seguintes formas clínicas: Dengue Clássico, Dengue Hemorrágico e Síndrome do Choque do Dengue. Recentemente se tem acrescentado mais uma forma, o dengue clássico com complicações. Atualmente é a mais importante arbovirose que acomete o ser humano, e constitui-se em sério problema de saúde pública no mundo. Com exceção da Europa, ocorre em todos os continentes. Dissemina-se nas áreas tropicais e subtropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti. No estado de São Paulo foi identificada a transmissão em período recente no ano de 1987. A partir de 1990, todos os anos há registro de transmissão, com intensidade variável.















Figura: Incidência anual, número de casos autóctones e de municípios com transmissão de dengue. Estado de São Paulo, 1987 a 2006

Modo de transmissão
O mosquito, ao picar uma pessoa doente, infecta-se com o vírus da dengue, assim permanecendo para o resto de sua vida. Quando vai alimentar-se novamente, de uma pessoa sadia, injeta juntamente com sua saliva, o vírus da doença, completando o ciclo de transmissão.
Período de incubação
No homem, período de incubação é o tempo que decorre desde a picada infectante e o aparecimento de sintomas podendo variar de 3 a 15 dias, sendo, em média, de 5 a 6 dias.
Período de transmissibilidade
O período em que o vírus está presente no sangue,é o período de transmissibilidade, também chamado período de viremia. Este período começa um dia antes do aparecimento dos sintomas e vai até o 6º dia da doença.
Vacina
Atualmente, existem várias pesquisas buscando desenvolver uma vacina eficaz contra o vírus da dengue, sendo considerado uma prioridade pela OMS, devido ao alto investimento na manutenção de estruturas de combate ao vetor Aedes aegypti e pelo sucesso adquirido na produção de vacinas, como o da febre amarela, com excelente capacidade imunizante. No entanto, o desenvolvimento dessa vacina tem frustrado a comunidade científica, devido à necessidade de a vacina ter que imunizar contra os quatro (4) tipos de dengue, com alta eficiência, para evitar o mecanismo fisiopatológico que desencadeia o dengue hemorrágico. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) tem trabalhado no desenvolvimento de pesquisas nessa área e esperam a produção de vacinas daqui a dez anos.
Vetores
São considerados vetores, mosquitos do gênero Aedes, principalmente o Aedes aegypti e Aedes albopictus. Apesar de serem insetos que podem sobreviver alimentando-se de sucos vegetais, as fêmeas necessitam de sangue para a maturação dos ovos. Daí sua importância na cadeia de transmissão da doença, pois ao picar uma pessoa infectada pelo vírus, as fêmeas se contaminam, transmitindo a doença posteriormente a outras pessoas sadias quando vão realizar novo repasto sanguíneo. Devido a seu hábito de colocar seus ovos em recipientes artificiais, adaptaram-se facilmente ao ambiente domiciliar e convívio com o homem.
Agente Etiológico
O agente é um arbovírus, termo que designa organismos que são transmitidos por artrópodes, pertencente à família Flaviviridae, que reúne 68 espécies, das quais cerca de 30 causam doenças ao homem. São conhecidos 4 sorotipos causadores de dengue, classificados como: DEN-1, 2, 3 e 4.
Sintomas
A dengue clássica apresenta-se como doença incapacitante, com início abrupto e febre alta, cefaléia intensa, dor retroorbitária, mialgias, artralgias, astenia e exantema. Também podem ocorrer vômitos e petéquias ou outras formas de hemorragia. A duração da doença é de 5 a 7 dias. A recuperação é, principalmente, em adultos, acompanhada de fadiga prolongada e depressão. A dengue hemorrágica é caracterizada por febre alta, fenômenos hemorrágicos, freqüentemente hepatomegalia e, nos casos severos, falência circulatória caracterizando a síndrome de choque da dengue. Esta forma clínica se inicia com quadro similar ao da dengue clássica, cujas manifestações se mantém durante as primeiras 48 horas de doença, podendo se estender por mais alguns dias. Após o 3º ou 4º dia da doença, há redução da febre e intensificação da dor abdominal e manifestações hemorrágicas.
Profilaxia
Devido a inexistência de vacina e de métodos para combate aos vírus, a forma de evitarmos a proliferação da doença é combatendo o vetor, principalmente evitando locais com acúmulo de água parada, como vasos e pratos para plantas, pneus, latas, garrafas, caixas d’água destampadas, ralos, etc.
Controle
O controle executado no estado de São Paulo (e que basicamente segue as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde), está baseado na visita sistemática aos imóveis existentes em áreas de características urbanas, para orientação da população, eliminação em conjunto com o responsável pelo imóvel dos recipientes em condições de se tornarem criadouros dos vetores e na aplicação de inseticidas químicos naqueles onde não houver outra forma de atuação. Dependendo da situação da área onde se está trabalhando, pode-se utilizar produtos fornecidos pelo morador e que tenham algum efeito sobre o ciclo de vida do mosquito, como sal, detergente, água sanitária, entre outros.

Vigilância epidemiológica
Objetivos
• Detectar precocemente os casos, visando promover tratamento adequado e oportuno e reduzir a morbidade e, consequentemente, evitar o óbito.
• Detectar precocemente o aumento de ocorrência da doença, para adoção de medidas de controle, evitando que processos epidêmicos se instalem.
• Realizar investigação para identificar a área de transmissão e orientar ações integradas de bloqueio e controle vetorial.
• Acompanhar a curva epidêmica, identificando área de maior ocorrência de casos e grupos mais acometidos, visando controlar a transmissão em curso.
• Realizar investigação de óbitos suspeitos, visando identificar possíveis determinantes.
Definição de caso
Caso suspeito de dengue clássico – paciente que tenha doença febril aguda, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaleia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Além desses sintomas, deve ter estado, nos últimos 15 dias, em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti.
Caso suspeito de FHD – é todo caso suspeito de dengue clássico que apresente também manifestações hemorrágicas, variando desde prova do laço positiva até fenômenos mais graves, como hematêmese, melena e outros. A ocorrência de manifestações hemorrágicas, acrescidas de sinais e sintomas de choque cardiovascular (pulso arterial fino e rápido ou ausente, diminuição ou ausência de pressão arterial, pele fria e úmida, agitação), leva à suspeita de síndrome de choque.
Caso confirmado de dengue clássico – é o caso confirmado laboratorialmente. No curso de uma epidemia, a confirmação pode ser feita através de critério clínico-epidemiológico, exceto nos primeiros casos da área, que deverão ter confirmação laboratorial.
Caso confirmado de FHD – é o caso em que todos os critérios abaixo estão presentes:
• febre ou história de febre recente, com duração de 7 dias ou menos;
• trombocitopenia (≤100.000/mm3);
• manifestações hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais:
• prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras, sangramentos de mucosas, do trato gastrointestinal e outros;
• extravasamento de plasma, devido ao aumento de permeabilidade capilar, manifestado por:
• hematócrito apresentando um aumento de 20% do valor basal (valor do hematócrito anterior à doença) ou valores superiores a: 45% em crianças, a 48% em mulheres e a 54% em homens; ou,
• queda do hematócrito em 20%, após o tratamento; ou,
• presença de derrame pleural e/ou pericárdico, ascite e hipoproteinemia;
• confirmação laboratorial específica (sorologia ou isolamento).

quinta-feira, 4 de março de 2010

NOTÍCIAS SOBRE MEDICAMENTOS

Acompanhe as noticias sobre os medicamentos com comentários.


Uma notícia que tem sido bastante divulgada nestes dias está relacionada à retirada dos medicamentos das prateleiras externas das farmácias ou melhor das drogarias.

ISTO REPRESENTA UMA VANTAGEM OU DESVANTAGEM PARA O CONSUMIDOR?

MEDICAMENTOS PARA QUE?


A regra básica para o uso de medicamentos: que sejam eficazes, seguros e custo-efeitivos; que seja o medicamento certo, para o indivíduo certo, na dose certa, na hora certa, pelo tempo necessário.
Embora aparentem ser absolutamente seguros, os medicamentos são responsáveis por mais de 100 (cem) mil mortes por ano somente nos Estados Unidos, que representa de 4a a 6a causa de morte.
Se bem empregados ou seja se usados corretamente são verdadeiros aliados do homem para cuidar da saúde prevenindo doenças, curando indivíduos com doenças agudas ou tratando indivíduos com doenças crônicas.